Narrativas de resistência da página #UERJResiste no Facebook em tempos de ódio às universidades públicas e à ciência
DOI:
https://doi.org/10.22409/rmc.v14i3.43079Palavras-chave:
Movimentos Sociais em Rede, Arenas Públicas, Mídias Sociais, Etnografia, Universidade PúblicaResumo
Nos últimos anos, as mídias sociais se notabilizaram como uma arena pública (CEFAÏ, 2011, 2017a, 2017b) marcada por uma guerra cultural que tomou conta da agenda social, sobretudo contra as Universidades Públicas. Neste artigo, buscamos discutir os desafios enfrentados para que os movimentos sociais se façam presentes nas mídias sociais, principalmente no Facebook. Neste sentido, analisamos particularmente as narrativas construídas pelo movimento de defesa da Uerj por meio da página #UERJResiste no Facebook, no primeiro trimestre de 2017. A partir de uma perspectiva antropológica, centrada na descrição etnográfica (LAPLANTINE, 2014), emergiram quatro categorias que serão aqui analisadas: políticas midiáticas, discurso do resistir, partilhas educativas e poéticas da identidade.
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