Folkcomunicação nas transformações tecnológicas e midiáticas contemporâneas
DOI:
https://doi.org/10.22409/rmc.v15i1.46957Palavras-chave:
Folkcomunicação. Transformações tecnológicas. Mídias digitais. Capitalismo tardio.Resumo
A emergência e a afirmação da folkcomunicação como perspectiva teórica na pesquisa em Comunicação atenta para reinvenção de práticas midiáticas e comunicacionais no âmbito das manifestações tradicionais e da cultura popular brasileira. A singularidade da folkcomunicação é sua configuração teórica numa insistente situação de tática das manifestações tradicionais e populares hoje enredadas pelas transformações tecnológicas e midiáticas. Esta condição difusa promovida pelas convergências do popular com o tecnológico equivale, na experiência da vida urbana, às aproximações entre as insistentes precariedades da vida social e o consumo de novas tecnologias. No plano metodológico, o artigo se desenvolve com base em pesquisa bibliográfica, na perspectiva maior da comunicação como cultura, num diálogo com as ciências sociais.
Downloads
Referências
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70, 1995.
BELTRÃO, Luiz. (1980) Folkcomunicação: a comunicação dos marginalizados. São Paulo: Cortez Editora.
_________. (2004). Folkcomunicação: teoria e metodologia. São Bernardo do Campo: Umesp.
_________. (2001). Folkcomunicação: um estudo dos agentes e dos meios populares de informação de fatos e expressão de idéias. Porto Alegre: Edipucrs.
BENJAMIN, Roberto. A folkcomunicação no contexto da sociedade midiatizada: A folkcomunicação e novas tecnologias. In: MELO, J. M. de; TRIGUEIRO, O. (orgs.). Luiz Beltrão: pioneiro das Ciências da Comunicação no Brasil. João Pessoa: Editora UFPB, 2007.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 2004.
CANEVACCI, Massimo. Sincretismos: uma exploração das hibridações culturais. São Paulo: Studio Nobel, 1996.
CARNEIRO, Edison. A sabedoria popular. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008.
DELEUZE, Gilles. Conversações, 1972-1990. São Paulo: Editora 34, 1992.
GARCIA CANCLINI, Nestor. As culturas populares no capitalismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1983.
GARCIA CANCLINI______. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Trad. Ana Regina Lessa e Heloisa Pezza Cintrão. São Paulo: Edusp, 1998.
HELLER, Agnes. Sociología de la vida cotidiana. Barcelona: Ediciones Península, 1997.
HOBSBAWM, Eric; RANGER, Terence (orgs.). Trad. Celina Cardim Cavalvanti. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.
LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Editora Sulina, 2004..
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
________. O Que é o Virtual?. Editora, 34, São Paulo, 1996.
LIMA, Venicio Artur de. Mídia: teoria e política. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001.
LOPES, Maria Immacolata Vassalo de (org.). Epistemologia da Comunicação. São Paulo: Edições Loyola, 2003.
MACIEL, Betânia; MARQUES DE MELO, José; LIMA, Maria Érica de Oliveira. Territórios da Folkcomunicação. Natal: Departamento de Comunicação Social, 2011.
MANDEL, E. (1985). Capitalismo Tardio. São Paulo: Nova Cultural.
MELO, José Marques de. Mídia e cultura popular: história, taxonomia e metodologia de pesquisa. São Paulo: Paulus, 2008.
MELO, José Marques de; FERNANDES, Guilherme. Metamorfoses da folkcomunicação: Antologia brasileira. São Paulo: Editae, 2013.
MELO, José Marques de; GOBBI, Cristina; KUNSH, Waldemar L. (orgs.). Marxismo e cristianismo: matrizes comunicacionais latino-americanas. São Bernardo do Campo: Umesp/Cátedra Unesco de Comunicação para o Desenvolvimento, 2002.
MARTIN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Trad. Ronald Polito e Sérgio Alcides. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1997.
MARTINO, Luis Claudio; BERGER, Charles. R.; CRAIG, Robert T. Teorias da comunicação: Muitas ou poucas? Cotia: Ateliê Editorial, 2007.
MELO, José Marques. Teoria da comunicação: Paradigmas latino-americanos. Petrópolis: Editora Vozes, 1998.
________. O campo da Comunicação no Brasil. Petrópolis: Editora Vozes, 2008.
MELO, José Marques de; GOBBI, Maria Cristina (orgs.). (1999). Gênese do pensamento comunicacional latino-americano: o protagonismo das instituições pioneiras Ciespal, Icinform, Ininco. São Bernardo do Campo: Umesp.
NEGRI, Antonio.; LAZARATTO, Maurizzio. (2001) Trabalho imaterial: formas de vida e produção de subjetividade. Rio de Janeiro: DP&A.
ORTIZ, Renato. (2006). Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Editora Brasiliense.
PRADO, Luis Aidar (org.). (2002). Crítica das práticas midiáticas: da sociedade de massa às ciberculturas. São Paulo: Hacker Editores.
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. (1978). Cultura, Sociedade Rural e Sociedade Urbana no Brasil (Ensaios). São Paulo: LTC/Edusp.
SCHMIDT, Cristina. A reprodutibilidade digital na folkcomunicação: A construção de novas linguagens ou o fim do popular. Comunicação & Sociedade, ano 28, no. 47, 1º sem, 2007.
________ (org.). Folkcomunicação na Arena Global: Avanços teóricos e metodológicos. São Paulo: Ductor, 2006.
SOUZA, Amauri de; LAMOUNIER, Bolivar. A classe média brasileira: ambições, valores e projetos de sociedade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
VEJA 2.058, ano 41, n. 17. 20 abril 2008.
WALLERSTEIN, Immnuel. Capitalismo histórico & civilização capitalista. Trad. Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Contraponto, 2001.
WEBER, Maria Helena; BENTZ, Ione.; HOHFELDT, Antonio (orgs.). Tensões e objetos da pesquisa em comunicação. Porto Alegre: Sulina, 2002.
##submission.downloads##
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).