O consumo simbólico da desinformação ancorada na credibilidade jornalística: análise de elementos de legitimação do discurso nas Eleições de 2022
DOI:
https://doi.org/10.22409/rmc.v18i1.58480Palavras-chave:
Comunicação, Consumo Simbólico, Credibilidade, Eleições 2022, DesinformaçãoResumo
O objetivo do presente artigo é analisar as estratégias discursivas que remetem ao atributo da credibilidade em peças de desinformação que circularam nas Eleições brasileiras de 2022. Utilizaremos os pressupostos metodológicos do estudo de caso e da análise crítica do discurso e, como corpus, foram escolhidas peças de desinformação que focam nas alegações de fraude nas urnas eletrônicas veiculadas no Twitter (hoje X) e no Telegram (com circulação em outros ambientes digitais e em rede) e em empresas (supostamente) jornalísticas como, por exemplo, a Jovem Pan, durante o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais. Observou-se a utilização de seis diferentes estratégias discursivas – algumas delas também utilizadas no jornalismo – nas quais o objetivo é conferir credibilidade a conteúdos enganosos e fabricados.
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