VER-SE COMO IMAGEM. BELEZA E ESTILO NOS MEDIA
DOI:
https://doi.org/10.22409/ppgmc.v6i6.9746Resumo
A liberdade e responsabilidade contemporânea na criação e difusão, por parte dos indivíduos, do seu estilo de vida implica importar para a designação de “estilo de vida” o conceito de beleza. A avaliação do “estilo” ou beleza depende das directivas fornecidas pelos media, especialmente através da sua comparação com as “celebridades”, entidades que, ao serem reconhecidas publicamente, são adoptadas como modelos de conduta e de beleza. O mercado de massas apresenta a beleza como um conceito aparentemente democrático: qualquer indivíduo pode ser belo desde que se molde às directivas do mercado. O artigo problematiza a suposta democraticidade no acesso à beleza por parte dos indivíduos e foca a necessidade contemporânea dos indivíduos se verem, à semelhança das celebridades, como imagens.
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