A poética dos tempos mortos: diálogos entre o cinema e o videogame

Autores

  • Renata Correia Lima Ferreira Gomes Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.22409/ppgmc.v10i10.9797

Palavras-chave:

cinema, narrativa, videogames, temporalidade

Resumo

O artigo trata das relações de infliência mútua entre cinema e videogames narrativos. Defende que os videogames narrativos, especialmente os "jogos de personagem", são herdeiros diretos da narrativa e linguagem cinematográficas e tentam promover um gesto de "entrar no filme" por parte do jogador, que agora se torna um personagem inserido dramática e "fisicamente" no espaço-tempo do jogo. Para além desse movimento, contudo, os videogames também influenciam o cinema, criando uma dramaturgia de "tempos mortos" que contamina a narrativa cinematográfica, modificando sua temporalidade otimizada em prol do enredo e a deslocando rumo a uma narrativa dos pequenos acontecimentos e tempos esgarçados. Esse diálogo mantém a forma narrativa viva e pulsante no mundo contemporâneo.

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Biografia Autor

Renata Correia Lima Ferreira Gomes, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Professora da área de Design Digital do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas, UFRB

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Publicado

2016-12-23

Como Citar

Correia Lima Ferreira Gomes, R. (2016). A poética dos tempos mortos: diálogos entre o cinema e o videogame. Mídia E Cotidiano, 10(10), 98-118. https://doi.org/10.22409/ppgmc.v10i10.9797

Edição

Secção

Artigos Seção Temática