TEMPOS DO CONHECIMENTO EM EXPOSIÇÃO - Tecnologias da Memória e Preservação Digital do Patrimônio
DOI:
https://doi.org/10.22409/ppgmc.v12i1.9868Palavras-chave:
patrimônio cultural, museus, temporalidade. novas tecnologias, ciberculturaResumo
As tecnologias da memória se transformam através do uso de novos programas informáticos, destinados à reconstrução com imagens 3D de locais e artefatos danificados e inclusive extintos. A partir da virada do milênio, a preservação do patrimônio histórico e cultural passa da manipulação de suportes analógicos para o gerenciamento digital, com a administração de arquivos numéricos e bancos de dados. Transmitidas através de telas digitais e absorvidas no espaço virtual como um ato cotidiano, as imagens do passado podem gerar um tipo de percepção similar à conquistada no confronto com o objeto real. A contemplação e a reflexão sobre o conteúdo transcendem a materialidade da obra. Os museus seguem sendo instituições centrais da cultura, espaços depositários de valores culturais, mas competem agora com modelos de representação onde ocorrem conexões virtuais e multissensoriais entre o saber e a sociedade.
Downloads
Referências
BALERDI, I. D. - Qué fue de la nueva museologia? El caso de Quebéc. Artigrama, núm. 17, 2002, 493-516 – I.S.S.N.: 0123-1498. Disponível em http://www.unizar.es/artigrama/pdf/17/3varia/13.pdf
BENJAMIN, W. - A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Obras escolhidas: Magia e técnica, arte e política. Sergio Paulo Rouanet (trad.), São Paulo: Brasiliense, 1994, págs. 165-196.
__________, - Libro de los Pasajes. Luis Fernández Castañeda, Isidro Herrera e Fernando Guerrero (trad. ao espanhol). Madri: Ediciones Akal, 2005.
BERGSON, H. - Introdução à metafísica. In: O pensamento e o movente. Ensaios e conferências. Bento Prado Neto (trad.), São Paulo, Martins Fontes, 2006, págs. 183-234.
BORGES, J. L. (1944) Ficciones. Madrid: Alianza Editorial, 2008.
CAVALCANTI, C. C. B. - O Conhecimento em exposição : Novas tecnologias da comunicação como construção multidirecional de conhecimento e de percepção do mundo contemporâneo. Novas Edições Acadêmicas, 2015.
CANCLINI N. G. - Culturas Híbridas – Estrategias para entrar y salir de la modernidad. Buenos Aires, Editorial Sudamericana, 1992.
CONARD, N. J. - Paleolithicivory sculptures from southwestern germany and the origins of figurative art. Revista Nature, número 426, págs. 830-832, 201
CRANG, M. - Spacing Times, Telling Times and Narrating the Past. Time Society, 3 (1), págs. 29-45, 1994. Disponível em: http://dro.dur.ac.uk/5161/1/5161.pdf?DDD14+dgg0arb+dgg0mac
CRARY, J. – Técnicas do observador. Visão e modernidade do século XIX. Tradução de Verrah Chamma. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.
ECO, U. - El Museo en el Tercer Milenio In: El Museo. Alfredo Taberna (trad. ao espanhol). Madri: Casimiro Livros, 2014, págs 15-41.
EDITORIAL – Não deixe a história morrer. Antes que as guerras e o tempo destruam nosso patrimonio cultural, precisamos salvá-lo em bibliotecas digitais 3D em Scientific American Brasil, São Paulo, n° 169, ano 14, p. 7, Agosto de 2016.
FLUSSER, V. - Comunicologia: Relfexões sobre o futuro: as conferências de Bochum. Tradução de Maria Souza de Castro. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
FOUCAULT, M. - Arqueologia do Saber. Tradução de Luis Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
________________ - O corpo utópico, as heterotopias. Pósfacio de Daniel Defert,
Tradução de Salma Tannus Muchail. São Paulo: n-1 Editoções, 2013.
FREUD, Sigmund – A negação: Sigmund Freud. Tradução de Marilene Carone. São Paulo: Cosac Naify, 2014.
JIMÉNEZ-BLANCO, M. D. - Una Historia del Museo en Nueve Conceptos. Madri: Ediciones Cátedra, 2014.
KOSELLECK, R. – Futuro Passado: contribuição para a semântica dos tempos históricos. Contraponto, Rio de Janeiro, 2006.
LOUREIRO, J. M. M. - Museu de ciência, divulgação científica e hegemonia. V. 32, n. 1. Brasília: Ci. Inf., 2003, p. 88-95.
MENESES, U. - A exposição museológica e o conhecimento histórico In: Museus: dos Gabinetes de Curiosidade à Museologia Moderna. Org.: Betânia Gonçalves Figueiredo e Diana Gonçalves Vidal. Belo Horizonte, Argvmentvm; DF: CNPq, 2005.
NIETZCHE, F. - Humano, demasiado humano. Editores Mexicanos Unidos 5a. edición, febrero de 1986. Disponível em:
http://homepage.mac.com/eeskenazi/Demasiado%20Humano.pdf
PALEOLÓGO D. - A máquina de fabricar vampiros: tecnologias da morte, do sangue e do sexo. Tese de Doutorado – Escola de Comunicação e Cultura, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2015.
PEZZINI, I., - Semiosis del Nuevo Museo em: El Museo. Alfredo Taberna (trad. ao espanhol). Madri: Casimiro Livros, 2014, págs. 43-68.
PLATÃO – Diálogos III (Socráticos). Tradução, textos complementares e notas de Edson Bini. Bauru, SP: Edipro, 2008.
RUSSELL, B. A Análise da Mente. Tradução de Antonio Cirurgião. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 1976.
SÊNECA - Aprendendo a Viver. Tradução de Lúcia Sá Rabello e Ellen Itanajara Neves Vranas. Coleção L&PM Pocket, Porto Alegre, 2008.
SERRES, M. - A Lenda dos Anjos. São Paulo, Aleph, 1995. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/icse/v1n1/17.pdf
##submission.downloads##
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).