Maffesoli e Heidegger: a fenomenologia “nocional” do ver por si mesmo

Autores

  • Eduardo Portanova Barros Grupo de Pesquisa sobre Comunicação e Imaginário - Imaginalis (UFRGS-CNPQ).

DOI:

https://doi.org/10.22409/ppgmc.v13i2.29092

Palavras-chave:

Maffesoli. Heidegger. Fenomenologia. Imaginário. Técnica. Cotidiano

Resumo

Este artigo postula uma aproximação teórico-nocional (termo derivado de noção) entre Michel Maffesoli e Martin Heidegger a partir do Método Fenomenológico. Entende-se que ambos propõem uma leitura ensaística, com diferenças de abordagem, no entanto, sobre a facticidade ontológica do humano no seu espaço-tempo “societal”. Em Maffesoli, a conotação fenomenológica é um aspecto afirmativo da existência. Já em Heidegger é uma possibilidade de pensamento sobre a relação entre o Ente e o Ser. Daí a diferença na abordagem. Mas ambos, porém, partem do mesmo pressuposto, o de um fenômeno que se mostra a si mesmo.

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Biografia Autor

Eduardo Portanova Barros, Grupo de Pesquisa sobre Comunicação e Imaginário - Imaginalis (UFRGS-CNPQ).

Pós-doutor pela Sorbonne (Université Paris Descartes V) e pelo PPG em Ciências Sociais da Unisinos (São Leopoldo-RS), doutor em Comunicação Social pela PUCRS e mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP. Tradutor de "Sociologia do imaginário" (LEGROS, P et alli. Sulina: Porto Alegre, 2014. 2a. ed.) e de "Pactos emocionais: reflexões em torno da moral, da ética e da deontologia" (MAFFESOLI, M. Curitiba: PUCPRESS, 2018). Autor de "Truffaut, o homem que amava o cinema" (Ed. da Ulbra: Canoas, 2013) e de "Maffesoli: entre a ciência alegre e o demasiado humano. Aproximações de uma Sociologia Anarquista" (São Leopoldo: Oikos, 2014). Pesquisador do Grupo de Pesquisa sobre Comunicação e Imaginário Imaginalis (UFRGS-CNPQ).

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Publicado

2019-08-30

Como Citar

Barros, E. P. (2019). Maffesoli e Heidegger: a fenomenologia “nocional” do ver por si mesmo. Mídia E Cotidiano, 13(2), 39-53. https://doi.org/10.22409/ppgmc.v13i2.29092