Inserção de alunos bolsistas no mercado de trabalho: qual o valor do diploma universitário?
DOI:
https://doi.org/10.12712/rpca.v7i4.11146Resumo
O presente estudo tem como objetivo investigar de que forma a conclusão do curso universitário garantiu a empregabilidade de seus detentores, oriundos de estratos sociais menos favorecidos. Essa indagação foi motivada, por um lado, pelas conclusões de pesquisa realizada na França por Bourdieu (2007), que identificou que o aumento do número de diplomas tende a desvalorizá-los, não garantindo a ascensão social de seus possuidores e, por, outro, pelas premissas de Schultz (1973a) que postula que os anos de estudo do indivíduo equivalem a um investimento no futuro, que ampliarão suas possibilidades de escolha profissional. Para analisar o confronto entre essas duas visões realizou-se uma pesquisa qualitativa junto a egressos do curso de graduação em administração de uma IES privada que possuíam bolsa de estudos integral. A análise dos resultados sugere que, apesar das comprovadas desvantagens oriundas da origem social menos favorecida, o acesso à formação superior em uma universidade de renome configurou-se como um importante recurso de aumento do capital cultural e social de seus possuidores.
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