“Belinografização”, Telecinema e Videocinema

Autores

  • Adriano Carvalho Araujo e Sousa Universidade Federal de São Carlos, Brasil https://orcid.org/0000-0002-9180-2409
  • André Gaudreault Universidade de Montreal, Canadá
  • Philippe Marion Universidade Católica de Louvain, Bélgica

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.v23i40.50393

Palavras-chave:

Belinógrafo; cinema; digital; televisão; vídeo

Resumo

A chegada da televisão foi o elemento desencadeador de uma das maiores crises “existenciais” que o cinema conheceu – uma crise que mal chega ao fim agora que a supremacia do “videocinema” (definido como o fenômeno que reúne tudo os resultantes desse cinema que se oferece fora dos quadros clássicos delimitados pela projeção) é atestado pela dominação exercida pelo digital sobre o conjunto dos meios audiovisuais. Depois de ter associado esse “videocinema” a um possível “terceiro nascimento” do cinema e evocado as reflexões abordando o “telecinema” nos anos 1940-1950, os autores deste artigo propõem erigir o belinógrafo (que foi um dos primeiros aparelhos a permitir a transmissão de fotografias à distância de modo simples e rápido) como referência emblemática para apreender – no quadro, notadamente, de uma “arqueologia da imagem decomposta” – a televisão, o videógrafo e, mais amplamente, a imagem digital.

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Biografia do Autor

Adriano Carvalho Araujo e Sousa, Universidade Federal de São Carlos, Brasil

Adriano Carvalho Araujo e Sousa é pós-doutorando em Estudos de Literatura na UFSCAR e autor de Poética de Júlio Bressane (Educ/Fapesp, 2015).

André Gaudreault, Universidade de Montreal, Canadá

André Gaudreault é professor da Universidade de Montreal e dirige o Grafics (Grupo de Pesquisas sobre o Advento e a Formação das Instituições Cinematográficas e Cênicas), bem como a revista Cinémas e a seção canadense da parceria internacional TECHNÈS. É autor de vários livros sobre cinema, entre os quais La fin du cinéma? Un média em crise à l’ère du numérique (O fim do cinema? Uma mídia em crise na era do digital, 2013), com Philippe Marion;  organizou outros como Techniques et technologies du cinéma (Técnicas e tecnologias do cinema), com Martin Lefebvre, onde foi originalmente publicado este artigo.

Philippe Marion, Universidade Católica de Louvain, Bélgica

Philippe Marion é professor na Universidade Católica de Louvain. Conduz pesquisas nos campos da narratologia midiática e da análise comparada de mídias e de discursos midiáticos. Membro fundador do Observatório da narrativa midiática (ORM) e da Escola de jornalismo de Louvain (EJL), suas publicações internacionais abordam o estudo das narrativas em imagens, a compreensão da cultura e dos gêneros midiáticos contemporâneos, assim como a genealogia das mídias.

Referências

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Publicado

2022-07-01

Como Citar

Sousa, A. C. A. e, Gaudreault, A. ., & Marion, P. . (2022). “Belinografização”, Telecinema e Videocinema. REVISTA POIÉSIS, 23(40), 230-245. https://doi.org/10.22409/poiesis.v23i40.50393