A arte brasileira não se resume ao eixo Rio de Janeiro-São Paulo: sotaques poéticos do nordeste por uma urgente história da arte
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.v23i39.52943Palavras-chave:
Sotaque poético; arte brasileira; nordeste brasileiroResumo
Esse texto, a partir da apropriação do termo sotaque do campo da linguística, aposta na dimensão plural da produção artística contemporânea do/no nordeste brasileiro, com o objetivo de estabelecer rupturas na/com a história da arte nacional, tradicionalmente narrada a partir do eixo Rio de Janeiro/São Paulo. Para tal, divido em três tópicos, que podem ser lidos na ordem que se preferir, o texto costura reflexões acerca do lugar do nordeste no sistema de arte nacional, com debates históricos, poéticos, estéticos, políticos e sociais que se estabelecem entre as regiões nordeste e sudeste. Sendo assim, cada parte do texto, mobiliza um escopo de referências teóricas e artísticas, provocando a ideia de sotaques poéticos para demarcar territórios propositivos para a formulação de muitos (outros) mapas (im)possíveis da arte brasileira.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Diogo; ALMEIDA, Luana. Artistas da Paraíba ressaltam a importância do Dia do Orgulho LGBTQ+.
G1 Paraíba. Disponível em: https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2020/06/28/artistas-da-paraiba-ressaltam-a-importancia-do-dia-do-orgulho-lgbtq.ghtml Acessado em: 20 de outubro de 2021.
ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. São Paulo: Cortez, 2011
ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. Nordestino: Invenção do “falo” uma história do gênero masculino [1920-1940]. São Paulo. Intermeios, 2013.
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólem, 2019.
ANDRADE. Mika. O olho de Lilith. Ferina. Fortaleza, 2019.
BANDEIRA, A. M. A teoria Queer em uma perspectiva brasileira: escritos para tempos de incertezas. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 13, n. 1[22], p. 34–53, 2019. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8654815. Acesso em: 21 out. 2021.
BENTO, Berenice. Transviad@s: gênero, sexualidade e direitos humanos. Salvador: EDUFBA, 2017.
BUTLER, Judith. Corpos em Aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2018.
CARULHA, Gabriel. Bixarte: As diversas faces de uma trans não binária dentro do Rap. Brasil de Fato Paraíba, 2019. Disponível em: https://www.brasildefatopb.com.br/2019/11/16/bixarte-as-diversas-faces-de-uma--trans-nao-binaria-dentro-do-rap Acessado em: 21 de outubro de 2021
FLORENCIO. Thiago. Nativo Ausente. Rio de Janeiro. Imandaia, 2020.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade 1: A vontade de saber. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 2014
HALL, Stuart. Cultura e Representação. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Apicuri, 2016.
HOLANDA. Sergio Buarque de. Raizes do Brasil. José Olímpio. São Paulo 1998.
LACOMBE, Fabiano. O Conceito de Indústria Cultural: Leituras na Contemporaneidade. Entremeios: Revista Discente do da Pós-Graduação em Comunicação Social da PUC -Rio. Edição 15, vol 1, jan-jun/2019. Disponível em: http://entremeios.com.puc-rio.br/media/11%20Lacombe%20ind.pdf Acessado em: 20 de outubro de 2021.
MISKOLCI, Richard. Teoria Queer: Um aprendizado pelas diferenças. Belo Horizonte: Autêntica Editora; UFOP, 2020.
MOMBAÇA, Jota. Rumo a uma redistribuição desobediente de gênero e anticolonial da violência. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2016.
RUFINO. Luis. Encantamento: sobre política de vida. Rio de Janeiro. MV editora, 2020.
SUÊNIA ANE. Cantor, compositor e ‘artivista’, homem trans usa arte como refúgio para conquistar espaço. G1 Paraíba, 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2020/01/31/cantor-compositor-e-artivista-homem-trans-usa-arte-como-refugio-para-conquistar-espaco.ghtml Acessado em 21 out. 2021.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Eduardo Bruno, João Paulo Lima, Wadírio Castro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores(as) que publicam na Revista Poiésis concordam com os seguintes termos:
- Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. O trabalho é automaticamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, o que permite o seu compartilhamento desde que seja feito o reconhecimento da autoria e da publicação inicial nesta revista.
- Os(as) autores(as) têm permissão e são estimulados a distribuir online seu trabalho publicado na Revista Poiésis (em repositórios institucionais ou em sua própria página pessoal), uma vez que isso pode gerar interações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).