ENTRE RECUSAS E INVENÇÕES SE FAZ O MODERNO
O CASO DOS APARELHOS CINECROMÁTICOS
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.v24i42.61290Palavras-chave:
Abraham Palatnik, Brasil, Modernidade, Arte CinéticaResumo
O artigo demarca o início da produção dos Aparelhos cinecromáticos, de Abraham Palatnik, em 1951 até a sua participação na Bienal de Veneza em 1964. Reflete sobre o campo de forças que agia na discussão sobre o desenvolvimento da arte abstrata no Brasil nos anos 1950. As críticas negativas e o reconhecimento desse artista cinético expõem os embates acerca do novo na arte assim como a constituição de uma ideia de moderno nas artes visuais brasileiras. Coloca-se em questão o fato de que a construção desse campo, em particular a obra de Palatnik, passa também por uma complexa rede regida por ambiguidades como reconhecimento e recusa; gambiarra e ciência; celebração e contestação.
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