Curadoria e rótulos identitários: a madeira em certa arte contemporânea do Nordeste
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.v21i35.38419Palabras clave:
identidade, “nordestinidade”, madeira, curadoriaResumen
A partir da coincidência da exibição de trabalhos realizados em madeira pelos artistas Eduardo Frota, Eudes Mota e Marcelo Silveira em exposições cujas narrativas curatoriais eram de caráter identitário, questionamos: como curadorias operam narrativas identitárias a partir de determinados materiais – no nosso caso, a madeira –, procedimentos empregados em obras e de dados biográficos do artista? Quais as implicações desse processo? Para isso, confrontaremos análises de obras a discursos curatoriais e proporemos hipóteses sobre o emprego da narrativa identitária enquanto mediador institucional e econômico na inserção desses trabalhos, provenientes de circuitos considerados “locais” ou “periféricos”, em circuitos de dimensão “nacional”.Descargas
Referencias
ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. Recife: FUNDAJ, Editora Massangana; São Paulo: Cortez, 1999.
ANJOS, Moacir dos et al. Nordestes. [catálogo] São Paulo: Sesc Pompéia, Fundação Joaquim Nabuco, 1999.
ANJOS, Moacir dos (Org.). Armazém de tudo. Marcelo Silveira. Recife: Prefeitura do Recife, Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM), 2005.
ARAÚJO, Olívio Tavares de. Celso Renato. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
BARBOSA, Diana Moura. Mamam, Fundaj e IAC trazem mais arte para o Recife em 99. Jornal do Commercio, Recife, 1 jan. 1999. Disponível em: http://www2.uol.com.br/JC/_1999/0101/cc0101a.htm. Acesso em: 2 jan. 2018.
CAMPOS, Marcelo et al. ArteBra Eduardo Frota. Rio de Janeiro: Automatica, 2014.
CHIARELLI, Tadeu. Arte internacional brasileira. São Paulo: Lemos Ed., 2002.
COSTA, Marcus de Lontra. O luar do sertão [catálogo]. São Paulo, Recife: Galeria Nara Roesler, Amparo 60, 1999.
DIMITROV, Eduardo. Regional como opção, regional como prisão: trajetórias artísticas no modernismo pernambucano. Tese de Doutorado (Orientação: Dra. Lilia K. M. Schwarcz), Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
GRAW, Isabelle. Arte boa, mercado mau? Sobre falsas polaridades e subtextos econômicos. OuvirOuver, v. 13, n. 2, p. 397-401, jul.-dez. 2017.
MONACHESI, Juliana. Arte nordestina transita pelo mundo. Folha de S. Paulo, 5 out. 1999. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/acontece/ac0510199902.htm. Acesso em 26 abr. 2018.
OLIVEIRA, Emerson Dionisio. A condição expositiva e sua relação com o mercado de arte. OuvirOuver, v. 13, n. 2, p. 362-377, dez. 2017.
OLIVEIRA, Gilberto Habib de. Espólio de si mesmo [catálogo]. Recife: Amparo 60, 2006.
OLIVEIRA, Leonor de.; BAIÃO, Joana. Exposições como patrimônio. Preservar e divulgar a memória expositiva da Fundação Calouste Gulbenkian. Revista Memória em Rede, Pelotas, v. 7, n.13, p. 192-206, jul.–dez. 2015.
POINSOT, Jean-Marc. A exposição como máquina interpretativa. In CAVALCATI, Ana; OLIVEIRA, Emerson Dionisio Gomes de; COUTO, Maria de Fátima Morethy; MALTA, Marize (Org.). Histórias da Arte em Exposições: Modos de ver e exibir no Brasil. Rio Books / Fapesp, 2016, p. 9-26.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Arthur Bispo do Rosário: a arte de ‘enlouquecer’ os signos. Artefilosofia, Ouro Preto, n. 3, p. 144-155, jul. 2007.
SIMÕES, Igor Moraes. Não há neutralidade: montagem fílmica e exposição para escritas de histórias da arte. MODOS. Revista de História da Arte. Campinas, v.2, n.3, p. 67-83, set. 2018.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en Revista Poiésis concuerdan con los siguientes términos:- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación. La obra está automáticamente licenciada bajo la Licencia Creative Commons Atribution, que permite compartirla siempre que se cite la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a distribuir en línea sus trabajos publicados en la Revista Poiésis (en repositorios institucionales o en su propia página personal), ya que esto puede generar interacciones productivas, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (ver El efecto del acceso libre).