O museu é uma fábrica?

Autores/as

  • Hito Steyerl
  • Beatriz Pimenta Velloso
  • Alberto Harres

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.1728.99-114

Palabras clave:

museu, ação política, espaços da arte

Resumen

Em 1968, o filme La hora de los Hornos, exibido especificamente em fábricas de forma clan­destina, foi um manifesto de grande repercussão do Terceiro Cinema contra o neocolonia­lismo na América Latina. Nas fábricas, a cada nova exibição, era pendurado um banner que tinha impresso o seguinte texto: “Todo espectador é um covarde ou um traidor”. Sessões de cinema cuja principal intenção era quebrar as distinções entre cineasta e público, autor e produtor, para assim criar uma esfera de ação política. Hoje, filmes políticos não são mais exibidos nas fábricas. Eles são mostrados no museu ou na galeria – no espaço da arte. Ou mesmo, em qualquer tipo de cubo branco. Como isso aconteceu?

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Biografía del autor/a

Hito Steyerl

Hito Steyerl é artista e professora de Novas Mídias na Universidade de Berlin. Imersa no mundo superpovoado de imagens, da escrita à produção de filmes e instalações, sua pesquisa aborda questões que envolvem arte, filosofia e política.

Citas

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Publicado

2018-09-25

Cómo citar

Steyerl, H., Velloso, B. P., & Harres, A. (2018). O museu é uma fábrica?. REVISTA POIÉSIS, 17(28), 99-114. https://doi.org/10.22409/poiesis.1728.99-114

Número

Sección

CONEXIÓN INTERNACIONAL