O Corpo-Horizonte: sobre Miragens de Regina de Paula
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.1421-22.53-64Palabras clave:
Regina de Paula, corpo, Eu, espaço, olhar, psicanáliseResumen
Este ensaio problematiza a presença do corpo na arte contemporânea,
defendendo que se trata, no que diz respeito ao corpo, principalmente
de desconfiar de sua própria casa e pôr em questão sua ligação ao Eu. Em um diálogo com a artista Regina de Paula, especialmente sua instalação Miragem, realizada em 2012 na Casa França-Brasil, no Rio de Janeiro, tenta-se demonstrar o poder que o corpo possui de transformar o espaço e pôr em cena o desejo, e argumentar que é muitas vezes necessário que o corpo se faça ausente – mesmo, eventualmente, que ele se dê a ver – para que assim se transforme em um lugar vacante no qual o olhar possa efemeramente se alojar.
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