As “Mnemosyne(s)” de Aby Warburg: Entre Antropologia, Imagens e Arte
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.1217.29-51Palabras clave:
mnemosyne, Aby Warburg, antropologia, imagens, arteResumen
Tornou-se urgente repensar o papel das imagens e da Arte em uma necessária reformulação do ofício antropológico. O presente ensaio situa Aby Warburg - precisamente um historiador da Arte e um antropólogo – e a dupla dimensão de sua obra Mnemosyne: tanto a Biblioteca elíptica de Hamburgo como o Atlas de imagens. Procura, sobretudo, mergulhando nas imagens da última Prancha do Atlas, delinear alguns percursos heurísticos e metodológicos na tentativa de revelar como as imagens conhecem e produzem pensamento.Descargas
Citas
ALVES, Caleb Faria.“A Agência de Gell na Antropologia da Arte”, in Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 14, nº.29 (jan./
jun.2008), 315-338.
BELTING, Hans. Das Ende der Kunstgeschichte? Munich: Deutscher Kunstverlag, 1983.
BELTING, Hans. História da Arte: uma revisão dez anos depois. Tradução: Rodnei Nascimento, São Paulo: Cosac‐Naify, 2006. Original alemão: Das Ende der Kunstgeschichte Eine Revision nach Zehn Jahren. Munich: Verlag C.H. Beck OHG, 1995.
BELTING, Hans. Pour une Anthropologie des Images. Paris: NRF ‐ Gallimard, 2004. Versão portuguesa em preparação. Original alemão: BildAnthropologie: Entwürfe für eine Bildwissenschaft. München: Wilhelmam Fink Verlag, 2001.
BLUNT, Anthony. „A Method of Documentation for the Humanities“, in Transactions of the International Federation for Documentation,
XIV, 1938, sem paginação.
DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos e o que nos olha. Tradução de Paulo Neves. São Paulo:Ed.34, 1998. [original francês: Ce que nous voyons, ce qui nous regarde,1992].
DIDI-HUBERMAN, Georges. Devant le temps. Histoire de l’art et anachronisme des images. Paris: Les Éditions de Minuit, 2000.
DIDI-HUBERMAN, Georges. L’image survivante. Histoire de l’Art et Temps des Fantômes selon Aby Warburg. Paris: Les Éditions de Minuit, 2002.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Atlas. Cómo llevar el mundo a cuestas?. (Madrid: Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía), 2010, 431 p.
FOUCAULT, Michel. Les mots et les choses. Une archéologie des sciences humaines. Paris: Gallimard, 1966. Versão port. As palavras e as coisas. Uma arqueologia das ciências humanas. São Paulo: Martins Editora, 2007.
GHELARDY. “Un bilancio vissuto”, in Belfagor, LVI, nº 2, 2001, p.183-186.
GOMBRICH, Ernst.H. Aby Warburg. An Intellectual Biography with A Memoir on The History of The Library by F. Saxl. Oxford, Phaidon, 1970.
HALGESTEIN, Maud. «Mémoire et Denkraum. Réflexions épistémologiques sur la Kulturwissenschaftliche Bibliothek Warburg», in Conserveries mémorielles. Revue trandisciplinaire de jeunes chercheurs [Québec-Paris], nº5, 2008: 38-46.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento selvagem. São Paulo: Companhia Editora Nacional e Editora da USP, 1970 [or.francês, 1962].
MICHAUD, Philippe-Alain. Aby Warburg et l’image en mouvement. Paris, Macula, 1998.
MICHAUD, Philippe-Alain. “Zwischenreich. Mnemosyne ou l’expressivité sans sujet”, in Les Cahiers du Musée d’Art Moderne, n° 70, 1999, p.43-61.
REVISTA L’HOMME. Revue Française d’Anthropologie, nº 165, 2003, consagrada à temática “Image et Anthropologie”.
SAMAIN. Etienne. Moroneta Kamayurá. Mitos e Aspectos da realidade social dos índios Kamayurá (Alto-Xingu). Rio de Janeiro: Ed. Lidador, 1991, XXVI + 245p.
SAMAIN. Etienne.”Aby Warburg. Mnemosyne, pulsões e arquivos culturais advindos das imagens”. In O quê pensam as imagens.(org. Etienne Samain). Campinas, Brasil, Editora da Unicamp, 2011 (no prelo).
SETTIS, Salvatore. “Warburg continuatus. Description d’une bibliothèque”, in Le pouvoir des bibliothèques. La mémoire des livres en occident (sob a direção de M. Baratin e C. Jacob). Paris: Albin Michel, 1996, p.122-171. Texto reeditado, numa versão castelhana, sob o título Warburg Continuatus, Descripción de uma biblioteca (Salvatore Settis), juntamente com Testimonios de Fritz Saxl y Eric M. Warburg e uma Introducción de Fernando Checa. Madrid: Ediciones de La Central. Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, 2010.
WARBURG, Aby. Gesammelte Schriften II-I. Der Bilderatlas Mnemosyne (editado por Martin Warnke e Claudia Brink). Berlim, Akademie Verlag, 2000, 2ª ed. 2002 (que retomaro). Versão castelhana (de Fernando Checa) Atlas Mnemosyne (Trad. Joaquim Chamorro Melke). Madrid: Ediciones Akal, 2010.
WARBURG, Aby. Essais Florentins. Paris, Klincksieck, 1990; 2ª ed., 2003.
YVARS, José Francisco. Imágines cifradas. La biblioteca magnética de Aby Warburg. Madrid: Editorial Elba, 2010.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en Revista Poiésis concuerdan con los siguientes términos:- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación. La obra está automáticamente licenciada bajo la Licencia Creative Commons Atribution, que permite compartirla siempre que se cite la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a distribuir en línea sus trabajos publicados en la Revista Poiésis (en repositorios institucionales o en su propia página personal), ya que esto puede generar interacciones productivas, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (ver El efecto del acceso libre).