O olho atrapalha
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.2033.105-120Palabras clave:
povo huni kuin, ayahuasca, arte contemporânea, espiri-tualidadeResumen
A trajetória do Neto é contada pelo próprio artista com especial foco no seu projeto de “indigenização da vida”, na definição de Els Lagrou, antropó-loga e professora da UFRJ. A multissensorialidade de seus ambientes radicaliza o sentido público da arte como espaço de convivialidade e reencantamento. Além de atrair públicos de todas as idades, suas obras refletem um posiciona-mento político e ético legitimado pela total imersão e acolhimento de uma ou-tra sabedoria de vida, fora da razão ocidental junto aos rituais do povo huni kuin, no Acre. Nesta entrevista, Neto aborda um pouco do seu deslocamento ou até mesmo distanciamento de um regime de valores centrados no consumo da produção artística para discutir visões e preocupações ambientais, econô-micas e espirituais que entrecruzam os povos originais, as florestas e as ame-aças atuais geradas por um governo dominado pelo capital.Descargas
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Cómo citar
Neto, E., & Vergara, L. G. (2019). O olho atrapalha. REVISTA POIÉSIS, 20(33), 105-120. https://doi.org/10.22409/poiesis.2033.105-120
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