Galpão Bela Maré: sentidos e práticas curatoriais urgentes
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.v21i35.40411Palabras clave:
Galpão Bela Maré, curadoria, descolonização e artesResumen
O presente artigo apresenta o Galpão Bela Maré, um projeto da organização da sociedade civil de interesse público Observatório de Favelas do Rio de Janeiro em parceria com a Automatica Produtora que, desde 2011, vem construindo na Nova Holanda, uma das favelas do Conjunto de Favelas da Maré, localizada na zona norte do Rio de Janeiro, um conjunto de práticas curatoriais e de produção cultural que assinalam a favela como lugar possível para a arte contemporânea habitar e, ainda, através das linguagens artísticas, criar metodologias de visibilização de sujeitos/as, territórios e questões periféricas. Esta aposta política está centrada em pressupostos que respondem às formas dominantes a partir das quais territórios, corpos/as e questões periféricas são narrados/as e, ainda, indicam para um alargamento de protagonismos no que concerne às práticas artísticas em sua amplitude.
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