La lógica laboratorial del arte y la metaciencia del maestro ignorante

Autores/as

  • Rui Mourão Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.v24i41.59019

Palabras clave:

Arte Ciencia, Laboratorio, Conocimiento, Metáfora

Resumen

Este artículo establece un paralelismo entre arte y ciencia, subrayando la capacidad del arte para también permitir
obtener formas de conocimiento según procesos laboratoriales. Se centra en una cierta metaciencia del arte como
investigación sobre las lógicas operativas de la investigación artística que, si existe un compromiso real por comprender ciertos aspectos de la realidad sensible, proporciona conocimiento existencial. Partiendo del concepto de maestro ignorante desarrollado por Jacques Rancière, se abordará el proceso artístico como productor de experiencias
en procesos complementarios de interpretación y expresión, que pueden identificarse con la lógica experimental de
las ciencias que se desarrolla en laboratorio. El arte como lugar de experimentación busca apartarse de lo real, pero
se destina a lo real, en una doble lógica separadora y relacional que se distancia para comprender y deducir, similar
a cuando se toman muestras para estudio científico. 

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Biografía del autor/a

Rui Mourão, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa

Rui Mourão é artista visual e investigador em estudos artísticos. Faz videoarte desde 2005, cruzando videoinstalação, antropologia visual e dimensões performativas entre arte e vida. Pesquisa sobre o potencial laboratorial da arte em termos de identificação e transformação. É atualmente doutorando em Estudos Artísticos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa

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Publicado

2023-06-30

Cómo citar

Mourão, R. . (2023). La lógica laboratorial del arte y la metaciencia del maestro ignorante. REVISTA POIÉSIS, 24(41), 23-38. https://doi.org/10.22409/poiesis.v24i41.59019