Iconoclasistas: ações cartográficas no Antropoceno
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.1932.87-106Palavras-chave:
cartografias, arte ativista, Antropoceno, movimentos ambientaisResumo
Este artigo analisa quatro cartografias realizadas em oficinas de mapeamento
coletivo propostas pelo Iconoclasistas, um grupo de artistas argentinos cujas práticas podem ser entendidas como arte ativista. Esses mapas abordam
questões relacionadas ao Antropoceno, tais como o neoextrativismo, o consumo, o lixo e os movimentos sociais. Partindo de algumas ideias de Rancière, afirma-se que essas imagens constituem sistemas de evidências sensíveis que mostram a existência de um comum e as divisões que os atravessam. O mapeamento, como prática crítica, acompanha, divulga as lutas, tece laços e cria formas alternativas de sociabilidade.
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