Memórias de um jantar fracassado: metonímia da ruína familiar
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v6i12.29634Palavras-chave:
O esplendor de Portugal, relações familiares, ceiaResumo
O esplendor de Portugal (1997), obra do ficcionista português António Lobo Antunes, retrata, em planos separados, integrantes de uma mesma família. A mãe, Isilda, mora em Angola. Os três filhos, cuja infância foi vivida em África, residem agora em Portugal. O mais velho dos irmãos, Carlos, decide promover uma reunião entre irmãos no Natal de 1995. Toda a trama do romance, quando visto sob a perspectiva do trio, passa-se no dia 24 de dezembro, mostrando ora a expectativa de Carlos com a possível chegada dos irmãos, ora as considerações de Rui e Clarisse acerca do convite – o qual, por fim, ignoram. Neste trabalho, pretendemos, considerando em especial a personagem Carlos, observar como surpresa, expectativa e frustração se sucedem em torno da ideia de ceia natalina – e como a sua não realização sacramenta o definitivo esfacelamento do núcleo familiar.Downloads
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