Uma leitura de “Metamorfose”, de Luiza Neto Jorge e “Prendas”, de Margarida Vale de Gato
DOI:
https://doi.org/10.22409/czwde778Palavras-chave:
Poesia portuguesa, Luiza Neto Jorge, Margarida Vale de Gato, Autoria femininaResumo
Neste estudo, realizamos uma leitura dos poemas “Metamorfose”, de Luiza Neto Jorge, e “Prendas”, de Margarida Vale de Gato, analisando a figura da cabra como símbolo central em ambos os textos. Investigamos como as au-toras recuperam e reinterpretam a cabra como metáfora de insubmissão e insurgência, cada uma ampliando, à sua maneira, a reflexão sobre linguagem, corpo e criação. Para embasar nossa leitura, dialogamos com vozes teóri-co-críticas como Hélène Cixous, Ana Luísa Amaral, Judith Butler, Tamara Kamenszain e Nuno Júdice.
Downloads
Referências
AMARAL, Ana Luísa. Arder a palavra e outros incêndios. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2019.
AMARAL, Ana Luísa. Do centro e da margem: escrita do corpo em es-critas de mulheres. Cadernos de Literatura Comparada, nº 8/9, dez. de 2003, p. 105-120. Disponível online: https://repositorioaberto.up.pt/bits-tream/10216/23363/2/analuisaamaraldocentro000094798.pdf. Acesso em: 27 mar. 2025.
ALVES, Ida. (Organizadora). Um corpo inenarrável e outras vozes: estudos de poesia portuguesa moderna e contemporânea. Niterói: EdUFF, 2010.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. A condição feminina e a violência simbólica. 15ª edição. Tradução de Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2019.
BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Ho-rizonte: Autêntica, 2015.
CIXOUS, Hélène. O riso da Medusa. Tradução de Natália Guerellus e Raísa França Bastos. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2022.
CORREIA, Hélia. “Mulher ao Mar – Uma revolução”. In: GATO, Margarida Vale de Gato. Mulher ao Mar Brasil. Belo Horizonte, MG: Moinhos, 2021,
p. 97-102.
EIRAS, Pedro. (Coordenador). Jovens Ensaístas Lêem Jovens Poetas. Porto: Deriva, 2008.
GATO, Margarida Vale de. Mulher ao Mar Brasil. Belo Horizonte, MG: Moinhos, 2021.
GATO, Margarida Vale de. Mulher ao Mar e Corsárias. Lisboa: Mariposa Azual, 2023.
JORGE, Luiza. Poesia. Lisboa: Assírio e Alvim, 2001.
JÚDICE, Nuno. A poesia no feminino. In: PEDROSA, Celia; ALVES, Ida; NUNO, Júdice. (org.). Crítica de poesia: tendências e questões. Rio de Ja-neiro: 7LETRAS, 2014, p. 51-58.
KAMENSZAIN, Tamara. Bordado e costura. Tradução Clarisse Lyra. Ori-ginal: Bordado y costura del texto. In: Historias de amor (y otros ensayos sobre poesía). Buenos Aires: Paidós, 2000. p. 207-211.
KLOBUCKA, Anna. O Formato Mulher: a emergência da autoria feminina na poesia portuguesa. Coimbra: Angelus Novus, 2009.
MAGALHÃES, Joaquim Manuel. “Luiza Neto Jorge”. In: Os Dois Crepús-culos: sobre poesia portuguesa actual e outras crónicas. Lisboa: A Regra do Jogo, 1981, p. 205-212.
NAVA, Luís Miguel. “Acme a ser arte: alguns aspectos da poesia de Luiza Neto Jorge. Revista Colóquio/ Letras. Ensaio, n°108, Mar. 1989, p. 48-62.
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Tradução de Viviane Ribeiro. Bauru: Edusc, 2005.
PEQUENO, Tatiana. Margarida Vale de Gato: apresentação de Mulher ao mar e entrevista. Abril, v.12, n.24, Niterói, 2020, p.145-158. Disponível online: https://periodicos.uff.br/revistaabril/article/view/40576. Acesso em: 20 mar. 2025.
SILVA, Sofia Sousa. “[Recensão crítica a ‘19 Recantos e Outros Poemas’, de Luiza Neto Jorge]”, Colóquio Letras, n.º 175, Set. 2010, p. 159-161. Disponível online: https://xdata.bookmarc.pt/gulbenkian/cl/pdfs/175/PT.FCG.RCL.9050.pdf. Acesso em: 27 mar. 2025.
VIDAL, Nara. Esse corpo indecente gera a revolução. Revista Quatro Cinco Um. Ano 7. Edição 80. Abril de 2024. Disponível online: https://quatrocin-coum.com.br/resenhas/critica-literaria/esse-corpo-indecente-gera-a-revo-lucao/. Acesso em: 28 mar. 2025.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Abril – NEPA / UFF

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autorizo a Revista Aabril - NEPA/UFF a publicar o artigo que ora submeto, de minha autoria/responsabilidade, caso seja aceito para publicação online. Declaro, ainda, que esta contribuição é original, que não está sendo submetida a outro editor para publicação, e assino a presente declaração como expressão da verdade.
Os trabalhos publicados no espaço virtual da Revista Abril serão automaticamente cedidos, ficando os seus direitos autorais reservados à Revista Abril. Sua reprodução, total ou parcial, é condicionada à citação dos autores e dos dados da publicação.

A Revista Abril utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0).






