OBSERVATÓRIOS COM PERSPECTIVA DE GÊNERO OU SOBRE MULHERES NO BRASIL: MAPEAMENTO

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Autores/as

  • Marina Alves Amorim Fundação João Pinheiro
  • Maria Clara Mendonça Maia Fundação João Pinheiro
  • Julye Beserra Secretaria de Desenvolvimento Social de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.22409/8dyn8m18

Palabras clave:

Observatórios, Gênero, Mulheres

Resumen

Este artigo apresenta um inventário e uma análise dos observatórios com perspectiva de gênero ou sobre as mulheres no Brasil. A pesquisa, para implementar um novo observatório, teve como objetivos conhecer boas práticas, entender o potencial de um observatório com perspectiva de gênero e identificar os desafios de sua criação e sustentação. Foi realizada uma pesquisa exploratória entre fevereiro e abril de 2024, utilizando a ferramenta Google e um conjunto de palavras-chave para construção do banco de dados. Ao todo, foram localizados 27 observatórios, sendo que cerca de 30% foram descontinuados ou estão sem atualizações recentes, indicando dificuldades em sua implementação. O presente estudo também ressaltou a centralidade do problema da violência contra as mulheres para esses observatórios e o protagonismo do poder público na sua criação.

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Biografía del autor/a

  • Marina Alves Amorim, Fundação João Pinheiro

    Marina Alves Amorim é doutora em História pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FaFiCH) da Universidade Federal de Minas Gerais e em Letras pela Université Rennes 2 - Université d'Haute Bretagne (UHB)/ França - tese em cotutela internacional. Realizou estágio pós-doutoral na FaFiCH e na Faculdade de Educação (FaE) da UFMG. É pesquisadora da Fundação João Pinheiro (FJP), onde desenvolve atividades de pesquisa, ensino e extensão e, atualmente, responde pela Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) da Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho (EG). É ligada ao Grupo de Pesquisa Estado, Gênero e Diversidade (Egedi) da FJP, sendo, hoje, sua coordenadora e pesquisadora responsável pelo OBSERVA Minas - Observatório Interseccional de Gênero e Raça de Minas Gerais. É ganhadora do Prêmio Mulheres e Ciência 2025 do CNPq, na Categoria Estímulo. 

  • Maria Clara Mendonça Maia, Fundação João Pinheiro

    Maria Clara Maia é doutoranda e mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais. É bacharel em Gestão Pública pela mesma instituição. Atualmente, é Coordenadora do Programa de Retomada Econômica Rural do Novo Acordo Rio Doce, no Governo Federal. Foi pesquisadora e bolsista da Fundação João Pinheiro, no âmbito do OBSERVA Minas - Observatório Interseccional de Gênero e Raça de Minas Gerais. Atuou como Diretora de Políticas Culturais e Participação Social na Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte e foi assessora da Subsecretaria de Orçamento, Gestão e Finanças da Secretaria Municipal de Saúde e do Gabinete da Presidência da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte. Foi Conselheira Titular, em Belo Horizonte, do Conselho Municipal de Política Cultural, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência.  

  • Julye Beserra, Secretaria de Desenvolvimento Social de Minas Gerais

    Julye Beserra é mestre em Estudos de Gênero pela Central European University (CEU). Bacharel em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro (FJP). Atualmente, está a frente da Superintendência de Administração na prefeitura do Recife/PE. É membro do Grupo de Estudos Estado, Gênero e Diversidade da Fundação João Pinheiro (Egedi/FJP), atuando principalmente no âmbito do OBSERVA Minas - Observatório Interseccional de Gênero e Raça de Minas Gerais. Integrante do Programa de Lideranças Negras da Fundação João Pinheiro (FJP) e do Women’s Leadership Network in Brazil Program da University of Columbia.

Publicado

2025-09-25