REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ADOLESCENTES DO BRASIL SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING HOMOFÓBICO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/rg.v25i2.66096

Resumo

Este artigo analisou as representações sociais de 178 adolescentes brasileiros de 11 a 16 anos sobre as consequências do bullying homofóbico, utilizando vídeos como estímulo em 45 Grupos Focais. A análise temática revelou que os adolescentes reconhecem as consequências negativas do fenômeno. Todavia, identificam efeitos positivos, o que legitima a dinâmica de violência e indica um esvaziamento do que se entende como o papel da escola na luta contra a homofobia. Destaca-se a urgência de políticas antibullying que envolvam a comunidade escolar, rompam o silêncio e promovam ações efetivas contra a violência.

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Biografia do Autor

  • Leonardo Lemos de Souza, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

    Professor Titular do Departamento de Educação do Instituto de Biocências, Letras e Ciências Exatas da UNESP, Campus de São José do Rio Preto. Docente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (UNESP-Assis) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (UNESP - Marília). Psicólogo e Mestre em Psicologia pela UNESP-Assis, Doutor em Educação pela UNICAMP e Livre-docente em Psicologia do Desenvolvimento pela UNESP-Assis.  Atualmente está à frente da Coordenadoria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade junto ao Gabinete do Reitor da UNESP. Tem como campo de estudos as políticas e os processos de subjetivação de gêneros e sexualidades nas práticas e saberes de/sobre infâncias, adolescências e juventudes a partir dos estudos feministas, pós-estruturalistas e decoloniais. Bolsista Produtividade e Pesquisa do CNPq

  • Henrique Caetano Nardi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

    Possui graduação em Medicina (1990), Residência em Medicina Social (1993), Mestrado em Sociologia e  pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996), Doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002) e Pós Doutorado na EHESS de Paris (2008). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Sexualidade e Relações de Gênero (NUPSEX) e criador do Centro de Referência em Direitos Humanos: Relações de Gênero, Diversidade Sexual e Raça (CRDH) do Instituto de Psicologia, Serviço Social, Saúde e Comunicação Humana da UFRGS. Pesquisador associado do Institut de Recherche Interdisciplinaire sur les Enjeux Sociaux (IRIS-EHESS-França) e da Chaire de Recherche sur la diversité sexuelle et la pluralité des genres (UQAM-Canadá). Tem experiência na área de Psicologia, Sociologia e Saúde Coletiva, com ênfase em Psicologia Social, atuando principalmente nos seguintes temas: subjetividade, interseccionalidade, interdisciplinaridade, sexualidade, diversidade sexual, LGBTQIA+, relações de gênero, trabalho, saúde do trabalhador, políticas públicas e ética.  Desde 2017 é editor da Revista Polis e Psiquê.

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Publicado

14-05-2025

Edição

Seção

ARTIGOS