Saberes docentes: da fragmentação e da imposição à poesia e à ética
DOI:
https://doi.org/10.22409/mov.v0i02.69Resumo
Renunciando a um tipo de onipotência enciclopedista, pronta a catalogar e a classificar conteúdos e métodos pedagógicos, procuramos tratar os saberes docentes como construções sempre mestiças, híbridas, de fronteira e, portanto, hifenizadas, participando de campos e realidades distintas e, até antagônicas, em que memórias soterradas em mil formas de esquecimentos podem nutrir projetos. Neste sentido, recuperamos alguns movimentos históricos que subsidiaram a organização disciplinar e interdisciplinar para entender em que medida, uma e outra, puderam e podem representar uma ultrapassagem instituinte.
Em busca de formas originárias dos saberes, que identificaram com o mesmo radical etimológico saber, sabor e sabedoria ou como livro e liberdade, propomos redescobrir o lugar da poesia nos processos docentes rompendo com as ditaduras do imposto e das definições apriorísticas.
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