Calculando exagerado para não passar vergonha no caixa: representações quantitativas e espaciais entre jovens e adultos no morro de São Carlos

Autores

  • Maria Cecília Fantinato

DOI:

https://doi.org/10.22409/mov.v0i08.120

Resumo

Este trabalho procura compreender relações entre conheciemntos matemáticos construídos por jovens e adultos trabalhadores na vida cotidiana e conhecimentos matemáticos escolares. Foi desenvolvida pesquisa etnográfica em uma comunidade de baixa renda do Rio de Janeiro, acompanhando a rotina local de um curso de educação de jovens e adultos, assim como aspectos da vida diária dos alunos e da vida comunitária. Os resultados indicaram estreita associação entre o uso de habilidades matemáticas no cotidiano e a necessidade de garantir formas de sobrevivência, via administração de um orçamento reduzido. A pesquisa destacou a predominância de aspectos socioeconômicos nos processos de construção/representação/utilização de conhecimentos matemáticos num contexto urbano, evidenciando esse aspecto como significativo fator de identidade, superando os fatores exclusivamente culturais.

Palavras-chave: etomatemática; educação de jovens e adultos; representações quantitativas e espaciais.

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Publicado

2013-12-18

Como Citar

Fantinato, M. C. (2013). Calculando exagerado para não passar vergonha no caixa: representações quantitativas e espaciais entre jovens e adultos no morro de São Carlos. Movimento-Revista De educação , (08). https://doi.org/10.22409/mov.v0i08.120

Edição

Seção

Relato de Pesquisa