Modismos teóricos e habitus de pensamento: equívocos do discurso da educação
DOI:
https://doi.org/10.22409/mov.v0i09.131Resumo
O “recente” diálogo (de 1970 para cá) do campo da educação com as ciências sociais e/ou humanas fez-nos perceber que nossos esquemas globalizantes e tecnicistas não davam conta das explicações que o cotidiano da prática docente nos exigia. Buscamos, através destas ciências, um novo olhar para nossos projetos educacionais. Entretanto, observamos que, se de um lado “mal entramos” neste diálogo, de outro já achamos que construímos uma “ciência da educação”. A reflexão predominante no campo da educação acredita que já possuímos esse “arcabouço teórico” e que os conteúdos disciplinares e/ou campos de conhecimento não precisam ser vistos com especificidades. Este fato, em nosso entender, tem gerado, dentre outras coisas, apropriações conceituais equivocadas das ciências sociais, no sentido de não percebê-las contextualizadas no campo onde foram produzidas, gerando “modismos” teóricos, uso da teoria como técnica e certos “habitus” de pensamento.
Palavras-chave: “problemáticas obrigatórias”; modismos/”habitus”; discurso da educação.
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