A EPIDEMIA DE DIAGNÓSTICOS E A MEDICALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO: desafios à formação e atuação docentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/mov.v7i15.42596

Palavras-chave:

Diagnósticos, Medicalização, Educação, Docentes

Resumo

Os medicamentos prescritos são a terceira causa de morte no mundo, depois das doenças cardíacas e do câncer. O mercado farmacêutico tem grande responsabilidade, sendo comparado ao do tabaco por não respeitar vidas humanas, comprando líderes de muitos setores tentando assumir o biopoder. A visão cientificista do corpo enquanto objeto, somada ao capitalismo e ao marketing, negam as individualidades. Por isso, uma mudança cultural onde os ensaios sejam um empreendimento público, para o bem público, executados por instituições acadêmicas independentes é necessária. Mais que isso, esse é o tempo de olhar as individualidades e não ceder a necessidade de medicalizar qualquer coisa.

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Biografia do Autor

Dyego Oliveira da Silva, Centro Universitário Fluminense - UNIFLU

Fonoaudiólogo, Neurocientista, Psicopedagogo e Arteterapeuta. Mestre em Ensino pela Universidade Federal Fluminense - UFF, Especialista em Neurociências aplicadas à Aprendizagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Especialista em Neuropsicologia aplicada à Neurologia Infantil pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.  Docente do curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário Fluminense – UNIFLU e Diretor Clínico, de Pesquisa e Extensão do Instituto TEAmo, em Araruama/RJ.

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Publicado

2020-12-23

Como Citar

da Silva, D. O. (2020). A EPIDEMIA DE DIAGNÓSTICOS E A MEDICALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO: desafios à formação e atuação docentes. Movimento-Revista De educação , 7(15). https://doi.org/10.22409/mov.v7i15.42596