MEDICALIZATION AND UNIVERSITY DISCOURSE

for a policy of care and the student's education team

Authors

  • Maria Angélica Mello Pisetta Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/mov.v7i15.47558

Keywords:

Medicalization, University Speech, Subject, Education, Extension Psychoanalysis

Abstract

We intend to discuss the prevalence of medical discourse in education - from school to university - as a device to control and exclude the subject - present in the demands of medicalization of mental and learning disorders, as well as the economic and political conditions that determine this phenomenon. For this, we will deal with the intervention of medical discourse and the naturalization and medicalization of psychic phenomena, driven by the objective of problematizing psychological suffering at school. The central issue of our discussion concerns the political dimension of suffering at school, which finds medicalization as the main means of support. Our argument points out that, in the opposite direction of this way of enjoying, suffering always makes us think of a history and a social and political framework that needs to be addressed in the face of everyday school practices.

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Author Biography

Maria Angélica Mello Pisetta, Universidade Federal Fluminense

Professora adjunta de Psicologia da Faculdade de Educação da UFF, doutora em Psicologia, psicanalista correspondente da Escola Brasileira de Psicanálise, seção Rio

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Published

2020-12-23

How to Cite

Pisetta, M. A. M. (2020). MEDICALIZATION AND UNIVERSITY DISCOURSE: for a policy of care and the student’s education team. Movement - Education Journal, 7(15). https://doi.org/10.22409/mov.v7i15.47558