MEDICALIZACIÓN Y DISCURSO UNIVERSITARIO
Por una política de atención y escucha del sujeto en la educación
DOI:
https://doi.org/10.22409/mov.v7i15.47558Palabras clave:
Medicalización, Discurso universitario, Tema, Educación, Psicoanálisis de extensiónResumen
Pretendemos discutir la prevalencia del discurso médico en la educación --de la escuela a la universidad-- como dispositivo para controlar y excluir al sujeto, presente en las demandas de medicalización de los trastornos mentales y del aprendizaje, así como las condiciones económicas y políticas que determinan este fenómeno. Para ello, abordaremos la intervención del discurso médico y la naturalización y medicalización de los fenómenos psíquicos, impulsada por el objetivo de problematizar el sufrimiento psicológico en la escuela. El tema central de nuestra discusión se refiere a la dimensión política del sufrimiento en la escuela, que encuentra en la medicalización el principal medio de apoyo. Nuestro argumento señala que, en sentido contrario a esta forma de disfrutar, el sufrimiento siempre nos hace pensar en una historia y un marco social y político que hay que abordar en el enfrentamiento de las prácticas escolares cotidianas.
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