Rábulas e Bacharéis na Guerra do Contestado: Direito, polícia e conflito social (1912-1916)
DOI:
https://doi.org/10.15175/1984-2503-20179101Palavras-chave:
Guerra do Contestado, Poder Judiciário, processos criminais, polícia, Habeas CorpusResumo
Este artigo tem como objetivo analisar a atividade das instituições e indivíduos ligados ao poder judiciário e à polícia antes e durante a Guerra do Contestado, conflito ocorrido no planalto catarinense, entre 1912 e 1916, que envolveu grande conjunto de agricultores pobres, posseiros, peões e tropeiros em suas lutas contra fazendeiros, o governo e a Cia. Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande. Num primeiro momento, serão analisadas as fontes judiciárias como meio de acesso a importantes informações sobre a vida, a política e as relações sociais e econômicas no planalto catarinense. Em segundo lugar, analisaremos a atuação de advogados, rábulas, delegados, promotores e juízes ao longo do conflito, tanto na mediação de assuntos políticos, como na atuação em processos criminais de lideranças rebeldes. Importante documentação cartorial e judiciária revela um conjunto de relações políticas e laços de parentesco e compadrio, que foram decisivos para se entender o desfecho de vários processos, com especial atenção ao episódio de ocupação rebelde da Vila de Curitibanos.
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