UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E CICLOTURISMO:

CONTEXTOS E POSSIBILIDADES.

Authors

  • Emerson Barão Rodrigues Soldado Universidade de São Paulo e Instituto Federal de São Paulo
  • ODALÉIA TELLES MARCONDES MACHADO QUEIROZ Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento de Economia
  • TERESA CRISTINA MAGRO LINDENKAMP Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento de Ciências Florestais

Keywords:

Unidades de conservação, cicloturismo, ; parques nacionais, parques estaduais

Abstract

Despite the results of research that indicate the need to increase the protection of Brazilian ecosystems, there are questions about the designation of public land in areas of environmental protection. To achieve objectives related to environmental conservation, one of the most common tools in this area are conservation units (UCs). These undergo a constant process of reframing and affirming their role in the conservation and fulfillment of the Sustainable Development Goals (SDGs). Many studies point to the importance of understanding and encouraging the sustainable use of these areas. Among the forms of use, cycling has been highlighted, especially in parks. Recent notes show that this activity generates little negative environmental impact. Despite this, most national and state parks in Brazil have restrictions or do not allow the use of bicycles, which makes cycling tourism unfeasible, which has grown significantly in recent years. This article fits into this context by conducting a literature review on the topic of bicycle use in UCs. From the data obtained, it is clear the potential use of Brazilian state parks for cycle tourism, which is identified as an important and low-impact activity, with potential for socioeconomic development. The profile of the cyclist is quite variable and their travel objectives make it possible to take advantage of the entire Brazilian territory. Despite this, few alternatives for cycle tourism in state parks are possible and, consequently, little is discussed about this in scientific works. The need for further research and proposals on these themes and articulation with management entities and communities is clear.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALMEIDA, R.; RAMOS, A. P. T.; GABRIEL NETO, F. A. (2017) Circuitos de Cicloturismo como Indutores de Desenvolvimento Econômico: um estudo sobre a rota do agreste - PE. In: EDRA, F. P. M.; DECASTRO, J.; SALDANHA, L. (Org.) Cicloturismo urbano em foco. Niterói: FTH/UFF, p. 121-129. Disponível em: <http://planett.com.br/wp-content/uploads/2019/02/AC-2016.10.pdf>. Acessado em: 30 mai. 2020.

ANDRADE, V.; RODRIGUES, J.M. (2018) Economia da Bicicleta no Brasil. Rio de Janeiro (RJ): LABMOB-UFRJ. Disponível em: <http://www.aliancabike.org.br/downloadestudo-economia-bicicleta/00c00/ ECONOMIA_DA_BICICLETA_jul_18.pdf>. Acessado: 10 mai. 2020.

BAPTISTA, L.; COCHINSKI, V. (2015) Ciclturismo: Um olhar sobre os participantes da rota de Itapará, Irati–PR. Fórum Internacional de Turismo do Iguassu. Disponível em: <http://festivaldascataratas.com/wp-content/uploads/2015/12/5.-Cicloturismo-Um-Olhar-sobre-os-Participantes-da-Rota-de-Itapar%C3%A1-Irati-PR.pdf>. Acessado em: 30 mai. 2020.

BAPTISTA, L.; de GOVEIA, E. F. (2019) Nascimento de um produto turístico: caracterização de um atrativo rural na Terra dos Pinheirais (PR). Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur), v. 12, n. 1. Disponível em: <https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/6617/4225>. Acessado em: 30 mai. 2020.

BARTOLETTI, C. T.; MAGRO, T. C. (2016) Pensando a sustentabilidade em Corridas de Aventura. Revista de Gestão de Negócios do Esporte, v. 1, p. 109-124.

BECKER, A.; BECKER, A.M.; PISONI DA SILVA, A. (2020) PEDALANDO COM TURISMO. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, v. 11, n. 1, 14. Disponível em: <https://periodicos.unipampa.edu.br/index.php/SIEPE/article/view/87335>. Acessado em: 30 mai. 2020.

BELOTTO, J. C. A.; NAKAMORI, S.; PRADO, G. C. (2019) O Programa Ciclovida da UFPR e o Cicloturismo. In: SALDANHA, L.; DECASTRO, J.; BALASSIANO, R. (Org.) II Encontro para o Desenvolvimento do Cicloturismo: Circuitos de cicloturismo e Unidades de Conservação. Rio de Janeiro: COPPE – UFRJ. Disponível em: <http://planett.com.br/wp-content/uploads/2019/08/AC-2018.02-1.pdf>. Acessado em: 30 mai. 2020.

BRASIL. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza: Lei n.º 9.985, de 18 de julho de 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm>. Acessado em: 05 mai. 2020.

BRASIL. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza: Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4340.htm>. Acessado em: 05 mai. de 2020.

BRASIL. (2009) Diagnóstico da visitação em parques nacionais e estaduais. Brasília: Ministério do Meio Ambiente / Ministério do Turismo. 42 p.

CARDOSO, J. H.; KARAM, L. de M.; SANTOS, J. S. (2016) Cicloturismo e agroecologia: vetores para a sustentabilidade territorial. Embrapa Clima Temperado – Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento (INFOTECA-E). Disponível em: <https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1075184/1/Boletim244.pdf>. Acessado em: 30 mai. 2020.

CARVALHO, T. J. L.; RAMOS, J. L.; SYDOW, E. (2013) O cicloturismo como fator de desenvolvimento da atividade turística nas cidades de Araguaína e Nova Olinda –Tocantins. Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur), v. 6, n. 4. Disponível em: <https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/6358>. Acessado em: 30 mai. 2020.

DOS SANTOS, M. A. P. (2020) A Percepção Ambiental Como Ferramenta Estratégica De Gestão Em Unidades De Conservação. Anais do Uso Público em Unidades de Conservação, v. 8, n. 13, p. 42-50. Disponível em: <https://periodicos.uff.br/uso_publico/article/view/48258>. Acessado em: jul. 2021.

FALBO, L.; EDRA, F. P. M.; TEIXEIRA, C. (2019) Cicloturismo, potencial adormecido em Niterói. Revista de Turismo Contemporâneo, v. 7, n. 2, p. 321-340. Disponível em: <https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/18039/12285>. Acessado em: 30 mai. 2020.

FERREIRA, S. O.; DE MELLO, G. A.; LIBERALI, R. (2010) Alterações antropométricas decorrentes de uma viagem de cicloturismo. RBPFEX-Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 4, n. 22. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/viewFile/265/267>. Acessado em: 30 mai. 2020.

FIALHO, G. (2017) Novos circuitos buscam alavancar cicloturismo no Brasil. Ministério do Turismo. Disponível em: <http://antigo.turismo.gov.br/%C3%BAltimas-not%C3%ADcias/7443-novos-circuitos-buscam-alavancar-cicloturismo-no-brasil-4.html#:~:text=Se%20cada%20vez%20tem%20crescido,cicloturismo%20t%C3%AAm%20surgido%20no%20pa%C3%ADs>. Acessado em: 30 mai. 2020.

IHA, M. S. (2017) Os Potenciais Do Cicloturismo Urbano Brasileiro: Estudo Da Cidade De São Paulo. CICLOTURISMO URBANO EM FOCO, p. 103. Disponível em: <http://planett.com.br/wp-content/uploads/2019/02/AC-2016.08.pdf>. Acessado em: 30 mai. 2020.

JENOVEVA-NETO, R.; PINTO VIEIRA, A. C. (2019) Turismo de experiência para a região delimitada pela indicação de procedência dos Vales da uva Goethe, Sul de Santa Catarina-Brasil. Revista Turydes: Turismo y Desarrollo, v. 12, n. 26. Disponível em: <https://www.eumed.net/rev/turydes/26/vales-uvagoethe.zip>. Acessado em: 30 mai. 2020.

JUNIOR, L. G.; CARMO, C. S.; COLLOCA, E. A.; CORRÊA, D.A. (2011) Projeto de educação ambiental e lazer (PEDAL): dialogando a partir do cicloturismo na escola. LICERE-Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, v. 14, n. 4. Disponível em: <https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/752/553>. Acessado em: mai. 2020.

MAGRO, T. C. (1999) Impactos do Uso Público em uma Trilha no Planalto do Parque Nacional do Itatiaia. Tese (doutorado). Escola de Engenharia de São Carlos. Universidade de São Paulo.

MARION, J. L.; COLE, D. N. (1996) Spatial and temporal variation in soil and vegetation impactson campsites. Ecological Applications. v. 6, n. 2, p. 520-530.

MARION, J. L.; WIMPEY, J. (2007) Environmental impacts of mountain biking: science review and best practices. Managing Mountain Biking, IMBA’s Guide to Providing Great Riding. International Mountain Bicycling Association (IMBA) Boulder, p. 94-111.

MELO, D. (2017) 8 trilhas de bike para quem ama pedalar na natureza. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Disponível em: <https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/9034-8-trilhas-de-bike-para-quem-ama-pedalar-na-natureza>. Acessado em: 22 junho 2020

NAZARETH, F. (2017) Pedalentos e o cicloturismo inclusivo como estímulo para pessoas que não têm hábito de viajar de bicicleta. In: EDRA, F. P. M.; DECASTRO, J.; SALDANHA, L. (Org.) Cicloturismo urbano em foco. Niterói: FTH/UFF, p. 99-102. Disponível em: <http://planett.com.br/wp-content/uploads/2019/02/AC-2016.07.pdf>. Acesso em: 30 mai. 2020.

NORMAN, P.; PICKERING, C. M.; CASTLEY, G. (2019) What can volunteered geographic information tell us about the different ways mountain bikers, runners and walkers use urban reserves?. Landscape and Urban Planning, v. 185, p. 180-190.

OLAFSDOTTIR, G.; CLOKE, P.; SCHULZ, A.; VAN DYCK, Z.; EYSTEINSSON, T.; THORLEIFSDOTTIR, B.; VÖGELE, C. (2020) Health benefits of walking in nature: A randomized controlled study under conditions of real-life stress. Environment and Behavior, v. 52, n. 3, p. 248-274.

PICKERING, C. M.; ROSSI, S. (2016) Mountain biking in peri-urban parks: Social factors influencing perceptions of conflicts in three popular National Parks in Australia. Journal of outdoor recreation and tourism, v. 15, p. 71-81.

PIMENTEL, D. de S.; ANDRADE, F. S. A.; TALORA, D. C.; MAGRO, T. C. (2016) Mídia, uso público e unidades de conservação: problemas no paraíso. Anais do Uso Público em Unidades de Conservação, v. 4, p. 1-14.

PIMENTEL, D. de S.; MAGRO, T. C.; SILVA-FILHO, D. F. da. (2011) Imagens da conservação: Em busca do apoio público para a gestão de unidades de conservação. Teoria e Sociedade. n. 19. p. 144-169.

PIMENTEL, D. de S., VIDAL, M.D.; SIMONETTI, S.R.; RODRIGUES, C. G. de O.; KINKER, S.M.S.; SIMON, A.V.S.; BOTELHO, E. S. (2019) Desafios e avanços para a estruturação de uma comunidade de prática de visitação em áreas protegidas. Anais do Uso Público em Unidades de Conservação, v. 7, n. 11, p. 63-78. Disponível em: <https://periodicos.uff.br/uso_publico/article/view/34789>. Acessado em: jul. 2021.

PINTO, L. G.; OLIVEIRA, F.F.; ALMEIDA-ANDRADE, M.; PEDROSA, H.F.; SANTANA, W.A.; FIGUEIREDO, M.A. (2018) Atividade erosiva em trilhas de unidades de conservação: Estudo de caso no Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil. e-Scientia, v. 1, n. 1.

REIS, A. F.; QUEIROZ, O. T. M. M. (2016) Turismo no Parque Estadual da Cantareira: patrimônio cultural e ambiental do Estado de São Paulo. In: A natureza e o patrimônio na produção do lugar turístico. Ituiutaba: Barlavento.

ROLDAN, T. R. R. (2000) Cicloturismo: planejamento e treinamento. Monografia (Graduação) - Faculdade de Educação Física, UNICAMP, Campinas.

ROSA, P. F.; TEIXEIRA, A; M do C. de S.; CARVALHINHO; L. A. D. (2013) Gestão Do Desporto De Natureza Em Áreas Protegidas: Estudo De Caso No Pnsac. Revista Intercontinental de Gestão Desportiva, v. 3, n. 1.

SALDANHA, L.; de SOUZA, H. A. S.; de CASTRO, J.; BALASSIANO, R. (2019) O cicloturista brasileiro 2018: uma análise socioeconômica de diferentes perfis de viajantes por bicicleta no brasil. 33 Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes da ANPET. Balneário Camboriú - SC. Disponível em: <http://www.anpet.org.br/anais/documentos/2019/Modelos%20e%20T%C3%A9cnicas%20de%20Planejamento%20de%20Transportes/Modelos%20de%20Demanda%20por%20Transportes%20II/6_688_AC.pdf>. Acessado em: 30 mai. 2020.

SARTORI, A. (2020) O evento ciclístico “Pedala Trento” e suas contribuições para o cicloturismo em Nova Trento/SC e região. Revista acadêmica observatório de inovação do turismo, v. 14, n. 3, p. 1-23. Disponível em: <http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/raoit/article/view/5631>. Acessado em jul. 2021.

SARTORI, A. (2021) Perfil do ciclista e cicloturista em Santa Catarina (Brasil): aspectos socioeconômicos e suas motivações para o uso da bicicleta. Revista Turismo em Análise, v. 32, n. 1, p. 40-58. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/rta/article/view/177111/176768>. Acessado em: jul. 2021.

SEGOVIA, Y. N. S. (2019) Gestão urbana e arranjos institucionais para a política de ciclomobilidade: perspectivas de avanço no cicloturismo urbano na cidade de Curitiba, Brasil. Seminario Internacional de Investigación en Urbanismo. "XI Seminario Internacional de Investigación en Urbanismo, Barcelona-Santiago de Chile". Disponível em: <https://upcommons.upc.edu/handle/2117/171587>. Acessado em: 30 mai. 2020.

STOTT, T. (2019) Mountain Biking. In: Outdoor Recreation. Palgrave Macmillan, Cham, p. 163-185.

TAHARA, A. K.; CARNICELLI FILHO, S.; SCHWARTZ, G. M. (2006) Meio ambiente e atividades de aventura: significados de participação. Motriz. Journal of Physical Education. UNESP, p. 59-64.

TEIXEIRA, C. A.; EDRA, F. P. M. (2020) Cicloturismo: Origem e conceito da palavra a partir de Koselleck. Turismo: Visão e Ação, v. 22, p. 318-333.

TURTON, S. M. (2005) Managing environmental impacts of recreation and tourism in rainforests of the wet tropics of Queensland World Heritage Area. Geographical Research, v. 43, n. 2, p. 140-151.

VALLEJO, L. R. (2013) Uso público em áreas protegidas: atores, impactos, diretrizes de planejamento e gestão. Anais do Uso Público em Unidades de Conservação, v. 1, n. 1, p. 13-26.

VIACICLO. ASSOCIAÇÃO DOS CICLOUSUÁRIOS DE FLORIANÓPOLIS. Circuitos de cicloturismo: manual de incentivo e orientação para os municípios brasileiros. Disponível em: <http://www.clubedecicloturismo.com.br/arquivos/Manual-Circuitos-Cicloturismo.pdf>. Acesso em: 30 mai. 2020.

Published

2021-12-10