EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM TRILHAS INTERPRETATIVAS:

AÇÕES DE FORMAÇÃO CRÍTICA E SENSIBILIZAÇÃO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO.

Authors

  • Amanda Cristina Liberato da Silva UERJ
  • Beatriz dos Santos Cerqueira UERJ
  • Matheus Silva Rosa
  • Maria Eduarda Machado Macedo Nacif
  • Gabriel dos Santos Campos Calabrot
  • Rafael Paiva e Silva
  • Pedro Alan Dias da Costa
  • Danielle Machado Duarte
  • Douglas de Souza Pimentel

DOI:

https://doi.org/10.47977/2318-2148.2024.v12n17p71

Keywords:

Awareness raising, Environmental interpretation, Non-formal teaching spaces

Abstract

Educational practices in non-formal teaching environments are important for schools and conservation units (UC). Despite the growing interest in visiting nature and appreciating nature and natural landscapes, many visitors are unfamiliar with the environment in which they are located, do not learn from the visit, do not care about local environmental destinations and may contribute to the degradation of these protected areas. In this context, TI emerged as an effective instrument to promote Environmental Education and Environmental Interpretation, reestablishing the connection and raising awareness of people about nature conservation. The objective of this article is to present different interpretative trails developed in UC in the metropolitan region of the state of Rio de Janeiro. The methodology used to develop and create the interpretative trails is an adaptation of the "Indicators of Attractiveness of Interpretative Points" (IAPI). The trails were developed within the scope of the Prodocência project of the Group of Interdisciplinary Environmental Studies (GEIA) of the Faculty of Teacher Formation (FFP) of the Rio de Janeiro State University of (UERJ). The results obtained in this study point to the need to expand research and development of new ITs, seeking to meet the specific demands of each UC and different audiences. In addition, integration between the university, schools, local communities and UC managers is essential for the success of environmental education initiatives based on interpretive trails.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BRASIL. Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Brasília, DF. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Acesso em: 31 out. 2024.

BERGQVIST, L. P. Bacia de São José de Itaboraí: 75 anos de história e ciência. Rio de Janeiro: CPRM, 2006.

BUZATTO, L.; KUHNEN, C. F. C. Trilhas interpretativas uma prática para a educação ambiental. Vivências, v.16, n. 30, p. 291-231, 2020. https://doi.org/10.31512/vivencias.v16i30.151

COSTA, P. G.; et al. Trilhas interpretativas para o uso público em parques: desafios para a educação ambiental. Revista Brasileira de Ecoturismo, v. 12, n. 5, p. 818-839, 2019.‌ https://doi.org/10.34024/rbecotur.2019.v12.6769

COSTANZA, R.; et al. The value of the world’s ecosystem services and natural capital. Nature, v. 387, p. 253-260, 1997. https://doi.org/10.1038/387253a0

COUTINHO, M. C. L.; et al. Percepção ambiental de moradores e frequentadores da Reserva Extrativista Marinha de Itaipu, município de Niterói, RJ. Revista Eletrônica Uso Público em Unidades de Conservação, Niterói, v. 3, n. 7, p. 13-22, 2015. https://doi.org/10.47977/2318-2148.2015.v3n7p13

COVA, B. F. G.; PIMENTEL, D. S. Mapeamento das trilhas do Parque Estadual da Serra da Tiririca (RJ): planejamento para a gestão do uso público. Revista Eletrônica Uso Público em Unidades de Conservação, v. 1, n. 1, p. 48-59, 2013. https://doi.org/10.47977/2318-2148.2013.v1n1p48

DINIZ, F. K. B. Diagnóstico da visitação no Costão de Itacoatiara, Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói, RJ, Brasil. Dissertação (Mestrado em Biologia Marinha) – Universidade Federal Fluminense, Departamento de Biologia Marinha, Instituto de Biologia. Niterói, Rio de Janeiro, 2016.

FERNANDES, J. A. B. Você vê essa adaptação? A aula de campo em ciências entre o retórico e o empírico. 326 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação. São Paulo, 2007.

FONSECA, M.; LAMAS, I.; KASECKER, T. O papel das unidades de conservação. Scientific American Brasil, v. 39, p. 18-23, 2010. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/260513394_O_Papel_das_Unidades_de_Conservacao. Acesso em: 31 out. 2024.

GASPAR, M. D.; et al. Sambaqui (shell mound) societies of coastal Brazil. In: Silverman, H; Isbell, W. H. (orgs.). The handbook of South American archaeology. New York: Springer, 2008. https://doi.org/10.1007/978-0-387-74907-5_18

GOMES, A. S.; DANTAS, J. D.; SILVA, V. F. Serviços Ecossistêmicos: conceitos e classificação. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, v. 9, n. 4, p. 12-23, 2018. Disponível em: https://sustenere.inf.br/index.php/rica/article/view/CBPC2179-6858.2018.004.0002. Acesso em: 31 out. 2024.

HAM, S. Environmental interpretation: a practical guide for people with big ideas and small budgets. Colorado: Fulcrum Publishing, 1992.

ICMBIO. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Plano de manejo do Parque Natural Municipal de São José de Itaboraí. Brasília: ICMBio, 2018.

INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ. Unidades de Conservação: ações para valorização da biodiversidade. Curitiba: Governo do Paraná/IAP, 2005.

INEA. Instituto Estadual do Ambiente. Plano de Manejo Fase 1 Parque Estadual da Serra da Tiririca. Rio de Janeiro: INEA, 2015a.

INEA. Instituto Estadual do Ambiente. Trilhas: Parque Estadual da Serra da Tiririca = Trails: Serra da Tiririca State Park. Rio de Janeiro: 2015b. Disponível em: https://feemerj.org/wp-content/uploads/guia_niteroi.pdf. Acesso em: 10 out. 2024.

INEA. Instituto Estadual do Ambiente. Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET). <https://www.inea.rj.gov.br/biodiversidade-territorio/conheca-as-unidades-de-conservacao/parque-estadual-da-serra-da-tiririca/>.Acesso em: 28 set. 2024.

JUNIOR, M. V. C.; et al. Unidades de conservação como espaços de diálogos para a educação ambiental crítica. Revista Pantaneira, v.18, p. 93-103, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/12344. Acesso em: 31 out. 2024.

LOUREIRO, C. F. B.; CUNHA, C. C. Educação ambiental e gestão participativa de unidades de conservação. Revista Prâksis, v. 1, p. 35-42, 2008. Disponível em: https://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistapraksis/article/view/632. Acesso em: 31 out. 2024.

MAGRO, T. C.; FREIXÊDAS, V. M. Trilhas: como facilitar a seleção de pontos interpretativos. Circular Técnica IPEF, n. 186, 1998. Disponível em: https://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr186.pdf. Acesso em: 31 out. 2024.

MARANDINO, M.; SELLES, S. E.; FERREIRA, M. S. Ensino de biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009.

McARTHUR, S. Environmental management: an introduction. [S.l.]: Thomson Learning, 1995.

MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and human well-being: synthesis. Washington, DC: Island Press, 2005.

MEDEIROS, D. M. S.; HAYDU, V. B. Interpretação ambiental à luz dos princípios da análise do comportamento: contribuições para educação ambiental. Perspectivas em Análise do Comportamento, v. 9, n. 1, p. 43-59, 2018. https://doi.org/10.18761/PAC.2017.012

NASCIMENTO, M. A. L.; MANSUR, K. L.; MOREIRA, J. C. Bases conceituais para entender geodiversidade, patrimônio geológico, geoconservação e geoturismo. Revista Equador, v. 4. p. 48-69, 2015. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/280925520_BASES_CONCEITUAIS_PARA_ENTENDER_GEODIVERSIDADE_PATRIMONIO_GEOLOGICO_GEOCONSERVACAO_E_GEOTURISMO. Acesso em: 31 out. 2024.

PEDRINI, A. de G. (org). Educação ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

PESSOA, F. A. J.; et al. Caminhos da geodiversidade em trilhas da Mata Atlântica: uma abordagem geossistêmica. In: ENCONTRO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM GEOGRAFIA, 13., 2019. Anais [...]. São Paulo: Associação Nacional de Pós-graduação em Geografia, 2019. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/341979705_CAMINHOS_DA_GEODIVERSIDADE_EM_TRILHAS_DA_MATA_ATLANTICA_UMA_ABORDAGEM_GEOSSISTEMICA. Acesso em: 31 out. 2024.

PIMENTEL, D. S. Parcerias para a Gestão do Uso Público em Parques. Revista Eletrônica Uso Público em Unidades de Conservação. Niterói, v. 1, n. 1, p. 27-38, 2013. https://doi.org/10.47977/2318-2148.2013.v1n1p27

PIMENTEL, D. S.; MAGRO, T. C. The symbolic sphere and social representations of Serra da Tiririca State Park, Rio de Janeiro, Brazil. Sociedade & Natureza, v. 23, n. 2, p. 275-283, 2011. https://doi.org/10.1590/S1982-45132011000200010

PIMENTEL, D. S.; MAGRO, T. C. Diferentes dimensões da educação ambiental para a inserção social dos parques. Revista Brasileira de Educação Ambiental, Rio Grande, v. 2, n. especial, p. 44-50, 2012. https://doi.org/10.34024/revbea.2012.v7.1773

PIMENTEL, D. S.; MAGRO-LINDENKAMP, T. C. M. História do Parque Estadual da Serra da Tiririca (RJ) e das percepções sobre o seu processo de institucionalização. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 36, n. 80, p. 456-475, 2023. https://doi.org/10.1590/S2178-149420230306

QUEIROZ, H. L.; PERALTA N. Reserva de desenvolvimento sustentável: manejo integrado dos recursos naturais e gestão participativa. In: GARAY, I.; BECKER, B. K. (orgs.). Dimensões humanas da biodiversidade: o desafio de novas relações sociedade-natureza no século XXI. Petrópolis: Vozes, 2006.

Published

2024-11-13