De papel a documento: uma reflexão antropológica sobre os procedimentos notariais
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2016.0i41.a41839Palavras-chave:
Etnografia, estado, burocracia, documento, escrita.Resumo
RESUMO O artigo trata de uma reflexão a partir de uma etnografia realizada em um tabelionato de notas e protestos. O objetivo é refletir sobre o processo de construção prática que ocorre na operacionalização dos procedimentos formais e burocráticos que culminam na invenção de uma ideia reificada e permanente do estado e de seus instrumentos. Mais do que observar a subversão cotidiana do oficial, pretende-se examinar como se fabricam reificações, a partir de seus instrumentos mais elementares: o carimbo, a assinatura, o papel, a escrita jurídica, a fé pública, o documento e a solenidade do processo de oficialização. É por meio dessa combinação que se analisa a mudança de status e de natureza entre um discurso oficial e outro não oficial, a mudança de um papel escrito para um documento.
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