De papel a documento: uma reflexão antropológica sobre os procedimentos notariais

Auteurs

  • Danilo Cézar Pinto

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https://doi.org/10.22409/antropolitica2016.0i41.a41839

Mots-clés:

Etnografia, estado, burocracia, documento, escrita.

Résumé

   RESUMO O artigo trata de uma reflexão a partir de uma etnografia realizada em um tabelionato de notas e protestos. O objetivo é refletir sobre o processo de construção prática que ocorre na operacionalização dos procedimentos formais e burocráticos que culminam na invenção de uma ideia reificada e permanente do estado e de seus instrumentos. Mais do que observar a subversão cotidiana do oficial, pretende-se examinar como se fabricam reificações, a partir de seus instrumentos mais elementares: o carimbo, a assinatura, o papel, a escrita jurídica, a fé pública, o documento e a solenidade do processo de oficialização. É por meio dessa combinação que se analisa a mudança de status e de natureza entre um discurso oficial e outro não oficial, a mudança de um papel escrito para um documento.

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Biographie de l'auteur

Danilo Cézar Pinto

Antropólogo. Possui graduação (2004) em ciências sociais e mestrado (2007) em ciências sociais (com ênfase em antropologia social) pela Universidade Federal de São Carlos. É Doutor em antropologia social pela mesma instituição, com a tese “Homenagens do Legislativo: Uma etnografia dos processos simbólicos do estado”. Também esteve como investigador visitante júnior no Instituto de Ciências Sociais de Lisboa. Tem experiência na área antropologia, com ênfase em antropologia do estado e da burocracia, atuando principalmente nos seguintes temas: Burocracia, Política, educação e diversidade étnico-racial, educação indígena e sociedade brasileira. Atualmente é professor adjunto de antropologia social na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Jequié e membro dos grupos de pesquisa “Antropologia do Estado e da Guerra” e Grupos de Estudos de Temática Indígena (GETI/IFBA).

Publiée

2017-11-02

Numéro

Rubrique

Artigos