Política e subjetivação no contexto da reforma psiquiátrica no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2022.i1.a45871Palavras-chave:
Política, Subjetivação, Psicanálise, Reforma PsiquiátricaResumo
Este artigo tem por objetivo analisar modos específicos de concepção e produção da política e subjetivação a partir de dois campos de pesquisa etnográficos. O primeiro está relacionado à produção e transmissão do saber em uma instituição de formação lacaniana que orienta psicanalistas na construção de formas específicas de subjetivação. O segundo expõe os efeitos dessa construção de subjetivação na prática de cuidado em um Serviço Residencial Terapêutico. A ideia principal é apreender o modo como psicanalistas e demais profissionais envolvidos nessa rede de assistência acionam uma ideia de política para justificar ações de cuidado formuladas a partir de noções de singularidade e responsabilização dos sujeitos. Ao considerarmos os efeitos da Reforma Psiquiátrica nos contextos etnografados, buscamos evidenciar como saberes e tecnologias produzem política, modos de subjetivação e o manejo da população.
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