Disputas territoriais e conflitos ambientais nas fronteiras do Ariramba
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2022.i3.a50303Palavras-chave:
Comunidades quilombolas, Disputas territoriais, Conflitos ambientais.Resumo
No complexo cenário fundiário brasileiro, a instituição de territórios quilombolas tem sido uma estratégia de ordenamento de áreas tradicionalmente ocupadas por comunidades descendentes de africanos que resistiram à escravidão. Seguindo a lógica instrumental e reguladora do Estado brasileiro, a criação desses territórios é pautada em procedimentos burocratizados, morosos e atravessados por inúmeros conflitos. Neste artigo, a análise da experiência da comunidade quilombola do Ariramba demonstra como características inerentes desses processos contribuem para o acirramento de disputas territoriais e o agravamento de conflitos ambientais com, pelo menos, três categorias de agentes externos: os “de fora”, os “invasores” e as “outras comunidades”.
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Copyright (c) 2022 Luciana Gonçalves de Carvalho, Valentina Calado Pompermaier
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