Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima

Autores/as

  • Laura Nader Universidade de Berkeley

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i49.a44427

Palabras clave:

“de cima”, elite, antropologia reinventada, poder.

Resumen

Neste ensaio, descreverei algumas das oportunidades que os antropólogos têm de “estudar os de cima” (studying up) em sua própria sociedade, na expectativa de fomentar mais discussões sobre o porquê estudamos o que estudamos (NADER, 1964). Os antropólogos têm uma grande contribuição para a nossa compreensão dos processos pelos quais o poder e a responsabilidade são exercidos nos Estados Unidos. Além disso, há uma certa urgência para esse tipo de antropologia preocupada com o poder (Cf. WOLF, 1969), pois a qualidade de vida e as nossas próprias vidas em si mesmas dependem do modo como os cidadãos compreendem aqueles que moldam e realmente controlam as estruturas institucionais. O estudo do homem é confrontado com uma situação sem precedentes: nunca antes tão poucos, por suas ações e inações, tiveram o poder de vida e morte sobre tantos membros da espécie humana. Apresento três razões para “estudar os de cima”: seu efeito estimulante e articulador para muitos estudantes, adequação científica e relevância democrática do trabalho científico. Finalmente, considerarei alguns obstáculos e objeções frequentes e tentarei respondê-los.

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Biografía del autor/a

  • Laura Nader, Universidade de Berkeley

    Professora do Departamento de Antropologia da Universidade de Berkeley e integra a Academia Americana de Artes e Ciências. Ph.D em Antropologia pelo Radcliffe College.

Publicado

2020-08-11

Número

Sección

Trajetórias e Perspectivas

Cómo citar

Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima. (2020). Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, 49. https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i49.a44427