O preço e o pódio: saúde mental e grupos terapêuticos com universitários em Fortaleza
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica.i.a53594Palabras clave:
Saúde Mental, Universidade, Grupos terapêuticos, Narrativas, Emoções.Resumen
O presente artigo busca apurar quais fatores contribuem para o adoecimento psíquico de estudantes universitários e de que forma a atuação dos grupos terapêuticos com os estudantes atuam sobre este sofrimento. Investigo esse sofrimento, classificado como psíquico ou mental, a partir de uma pesquisa com dois grupos terapêuticos em duas universidades na cidade de Fortaleza, Ceará. Essas duas universidades foram selecionadas por ofertarem, durante o curso desta investigação, grupos terapêuticos voltados aos alunos com objetivos de lidar com as demandas relacionadas à saúde mental dos estudantes, além de oferecem dois contextos acadêmicos distintos, o de uma universidade pública e de uma universidade privada. A pesquisa que fundamenta este artigo foi desenvolvida a partir de uma etnografia realizada nos anos 2018 e 2019, em Fortaleza/CE. Para este texto, apresento e analiso duas entrevistas realizadas com duas participantes dos grupos terapêuticos supracitados. As entrevistas são complementadas com materiais desenvolvidos e debatidos ao longo do período pelo qual se estendeu a etnografia, em especial aqueles obtidos nos encontros dos grupos terapêuticos. Ao fim deste texto trato das diversas possibilidades de ser estudante universitário. Mobilizo o argumento de identidade enquanto metamorfose para avaliar os efeitos da vida acadêmica sobre os estudantes ingressos na faculdade e o conceito de transferência de pavor (Transpavor) para analisar algumas das medidas terapêuticas empregadas no contexto analisado. Por fim, concluo discutindo modos de reconhecimento e acolhimento das narrativas podem contribuir para a construção e reconstrução de identidades dos estudantes e do bem-estar na academia.
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