Tiranias da intimidade: impasses em torno da revista íntima de travestis presas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica.i.a55613

Palabras clave:

Travestis, Gênero, Prisões.

Resumen

Este artigo explora os impasses que surgiram com o processo de elaboração e aplicação de novas resoluções para o atendimento à população LGBT no sistema penitenciário e socioeducativo de Minas Gerais. Essas resoluções estabeleceram, entre outras recomendações, que as revistas íntimas de travestis e transexuais deveriam ser realizadas exclusivamente por agentes de segurança mulheres. Em vista dessa nova normativa, analiso as controvérsias levantadas pelas agentes femininas, que se recusaram a realizar tais procedimentos de segurança e convocaram uma audiência pública para tratar do tema, alegando “violência de gênero” contra a categoria profissional. Assim, a partir de incursões etnográficas na ala LGBT de uma unidade prisional masculina e na audiência pública em questão, discuto a natureza complexa dos modos de regulação moral das expressões de gênero e sexualidade próprios das querelas em torno da gestão cotidiana de travestis presas.

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Biografía del autor/a

Vanessa Sander, Universidade Federal de Lavras

Professora Substituta na Universidade Federal de Lavras. Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas.

Publicado

2023-08-02

Cómo citar

Sander, V. (2023). Tiranias da intimidade: impasses em torno da revista íntima de travestis presas. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia. https://doi.org/10.22409/antropolitica.i.a55613

Número

Sección

Dossiê Temático