Jovens de Axé: construção de (auto) imagens, Estética Afro e Identidade Religiosa
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https://doi.org/10.22409/antropolitica2016.1i40.a41777Mots-clés:
juventude de terreiros, cibercultura, cidadania, corporeidade, estética afro-brasileira.Résumé
O texto ora apresentado analisa o modo com que jovens integrantes de terreiros, aqui tratados por jovens de axé, se apresentam e se auto-representam (através de selfies) como o que são nas redes sociais (youtube, instagram e facebook), a fim de obterem reconhecimento junto à esfera pública política. Para tanto, faz uma análise da importância das redes sociais para dar visibilidade a uma dita identidade religiosa juvenil afro-brasileira, que tem na estética, no corpo e nos modos de corporeidade os mais eficazes atributos para a criação de uma (auto) imagem e imaginário do jovem de axé, num tipo de “imagem do eu” ou de “imagem-estilo-de-vida” que reflete diretamente no campo das produções simbólicas e das representações acerca da juventude de terreiros. Ao reconhecermos que o consumo na contemporaneidade é mais um consumo de imagens que, propriamente, de materialidades, podemos afirmar que a produção de imagens será determinante para a conquista de uma “cidadania visual”. Com base na exposição de expressões estéticas próprias, nossa crença é de que os jovens de axé elaboram, através de suas imagens, uma contrainformação sobre si, por meio de experiências de subjetividades individuais e coletivas, singulares e universais, compromissadas com a ação política em defesa do reconhecimento da diversidade étnica e cultural e do combate à intolerância.##plugins.generic.usageStats.downloads##
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Publiée
2017-06-18
Comment citer
Freitas, R. O. (2017). Jovens de Axé: construção de (auto) imagens, Estética Afro e Identidade Religiosa. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, 1(40). https://doi.org/10.22409/antropolitica2016.1i40.a41777
Numéro
Rubrique
Dossiê Temático
Licence
Copyright (c) 2017 Ricardo Oliveira Freitas
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