O chapéu-panamá nas ruas cariocas: um ensaio sobre seus significados e usos

Autores

  • Caroline Peres Couto Universidade Estadual do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2018.0i45.a41856

Palavras-chave:

Chapéu-panamá, Masculinidade, Vestimenta, Ontologia de Profundidade, Apresentação de Si.

Resumo

A investigação a respeito do uso do chapéu-panamá, por ser um adereço que se conecta a elementos culturais duradouros, desafiou a pesquisa a se reter sob a “ontologia de profundidade” (MILLER, 2013) no nível discursivo dos entrevistados, e a tensionar as ideias mobilizadas no senso comum com os conceitos antropológicos e arqueológicos correlatos, tais como de personalidade, apresentação de si, função e estilo. A dualidade do símbolo-chapéu permite-o transitar nos imaginários, tanto por um mundo marginal como por um mundo sofisticado, e nos leva a insights interessantes para pensar os seus usos e significados produzidos no presente. Além do mais, ancestrais fazendeiros, figuras do cinema e da música, lembrados por seus inseparáveis (e sedutores) chapéus, compõem parte de um repertório memorial bastante ilustrativo, fazendo desse adereço um elemento primordial de passado idílico e, prioritariamente, um símbolo de identidade de universos masculinos.

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Biografia do Autor

  • Caroline Peres Couto, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

    Professora de Sociologia pela Seduc-MT e doutoranda em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Ppcis-Uerj). Mestra pela Universidade de Montreal, Canadá, é autora do livro O samba serpenteia com o Escravos da Mauá: uma nova perspectiva sobre o porto do Rio de Janeiro (Mórula, 2016).

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Publicado

2019-05-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O chapéu-panamá nas ruas cariocas: um ensaio sobre seus significados e usos. (2019). Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, 45. https://doi.org/10.22409/antropolitica2018.0i45.a41856