Comunidades ribeirinhas na Amazônia: perdidas no espaço e no tempo dos grandes projetos hidrelétricos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.0i48.a42025

Palavras-chave:

Comunidades Ribeirinhas Amazônicas, Desterritorialização, Direitos Territoriais, Grandes Projetos Hidroelétricos, Valorização e Proteção de Âmbitos Culturais.

Resumo

O texto demonstra, a partir da implementação das Usinas Hidrelétricas Santo Antônio e Jirau no rio Madeira (Rondônia, Brasil), os caminhos institucionais e discursivos específicos adotados na expansão dessa fronteira, que precificam e nivelam por baixo padrões de proteção ambiental e de direitos sociais e culturais vigentes no país. Verificamos como se enredaram esses processos em pesquisa e diálogo com os moradores da comunidade Maravilha. Nesse contato percebemos que, apesar das sucessivas desterritorializações impostas à comunidade, prossegue a trama por sua sobrevivência econômica, social e cultural. Nosso objetivo foi definir os marcos dessa trama, contribuindo para a reflexão, valorização e proteção de âmbitos culturais realçados no envolvimento efetivo dos moradores na construção de suas narrativas e na singularização de seus lugares e patrimônios.

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Biografia do Autor

Luis Fernando Novoa Garzon, Universidade Federal de Rondônia

Professor da Universidade Federal de Rondônia (Unir) lotado no Departamento de Ciências Sociais. Formação na área de Ciência Política, Doutor em Planejamento Urbano e Regional pelo Instituto de Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ippur-UFRJ). Coordena o Grupo de Pesquisa “Territorialidades e Imaginários na Amazônia”, na Unir, e é um dos coordenadores do Programa de Pesquisa “BNDES: Grupos Econômicos, Setor Público e Sociedade Civil no Contexto Nacional e Internacional”, vinculado ao Laboratório Ettern (Estado, Território, Trabalho e Natureza) do Ippur-UFRJ.

Daniele Severo da Silva, Secretaria de Estado da Educação de Rondônia e Universidade Federal de Rondônia

Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Rondônia (2013). Especialização em Sociologia e Ensino de Sociologia pelo Centro Universitário Claretiano (2016). Atua como professora de Sociologia do Estado de Rondônia. Pesquisadora no grupo de pesquisa Territorialidades e Imaginários na Amazônia, da Universidade Federal de Rondônia (Unir).

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Publicado

2020-04-02

Como Citar

Novoa Garzon, L. F., & Silva, D. S. da. (2020). Comunidades ribeirinhas na Amazônia: perdidas no espaço e no tempo dos grandes projetos hidrelétricos. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, (48). https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.0i48.a42025

Edição

Seção

Artigos