Mulheres indígenas, ensino superior e colonialidade de gênero

Auteurs

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https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i50.a42048

Mots-clés:

Feminismos, Direito à educação, Etnicidade

Résumé

A partir das narrativas de mulheres indígenas no ensino superior, refletimos sobre as suas vivências de múltipla discriminação: pela sua etnia, por serem mulheres, jovens e carentes. Objetivamos salientar as especificidades dos empecilhos enfrentados por essas mulheres para efetivar o direito à educação. A análise toma como referencial as políticas de cotas, a colonialidade de gênero, o racismo institucional e os feminismos. Optamos por uma abordagem mista para a coleta dos dados analisados, que se apoiou na realização de entrevistas, na análise documental e na observação participante. Destacamos a riqueza analítica do pensamento das mulheres indígenas brasileiras, sobretudo, no tocante aos desdobramentos do patriarcado e do racismo institucional enquanto barreiras estruturais à garantia efetiva de direitos.

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Bibliographies de l'auteur

Elizabeth del Socorro Ruano-Ibarra, Universidade de Brasília

Doutora em Ciências Sociais. Professora visitante do Departamento de Estudos Latino-americanos na Universidade de Brasília. Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - Estudos Comparados sobre as Américas. Pesquisadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Movimentos Indígenas, Políticas Indigenistas e Indigenismo. Pesquisadora do Grupo de Investigación Interdisciplinar en Ciencias Humanas.

Victoria Miranda da Gama Oliveira, Universidade de Brasília

Bacharel em Antropologia pela Universidade de Brasília. Graduanda do Departamento de Direito da Universidade de Brasília. Pesquisadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Movimentos Indígenas, Políticas Indigenistas e Indigenismo.

Publiée

2020-12-22

Numéro

Rubrique

Artigos