Etnografia do ambientalismo corporativo: notas para uma antropologia do estado de morte que marca o campo dos megaempreendimentos

Auteurs

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https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i49.a42126

Mots-clés:

Antropologia, ambientalismo corporativo, Belo Monte

Résumé

Este texto é um ensaio etnográfico com base em situações vivenciadas pelo coautor Rafael da Costa enquanto trabalhava como analista ambiental no departamento de meio ambiente de uma corporação produtora de energia elétrica, entre 2010-2013, período em que integrava a equipe técnica responsável pela condução de programas de mitigação e compensação ambiental da Barragem Belo Monte, na Volta Grande do rio Xingu, Amazônia. Em uma abordagem antropológica, o ensaio busca descrever como os profissionais da expertise ambiental corporativa interpretam um mundo muito mais vasto do que aquele alcançado pelos jargões de sua atividade no cotidiano. Nosso objetivo é demonstrar como os modos mais íntimos de entendimento destes profissionais – os quais se estabelecem em contraste com os padrões técnicos requeridos da análise ambiental empresarial – configuram fator produtivo das dimensões de destruição e morte que marcam o campo de um megaempreendimento.

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Bibliographies de l'auteur

Rafael Gomes de Sousa da Costa, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Antropologia pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia e Arqueologia - PPGAN/UFMG.

Maria Cecília da Silva Oliveira, Instituto de Estudos Avançados em Sustentabilidade da Universidade de Potsdam, Alemanha.

Coordenadora do Grupo de Pesquisa (Re) configurações democráticas das transformações da sustentabilidade, do Instituto de Estudos Avançados em Sustentabilidade da Universidade de Potsdam, Alemanha.

Publiée

2020-08-11

Numéro

Rubrique

Dossiê Temático