A orga nização da transgressão em espaços de pegação masculina: três breves relatos etnográficos
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https://doi.org/10.22409/antropolitica2011.0i31.a42159Mots-clés:
pegação, homoerotismo, organização da transgressão.Résumé
A apropriação relativamente clandestina de espaços de uso público e coletivo por indivíduos do sexo masculino para a realização de encontros homoeróticos é reconhecida por seus praticantes como pegação. Por meio de três breves relatos etnográficos este artigo explora como esta forma de sociabilidade, longe de se constituir num emaranhado de ações e intenções desconexas, pode funcionar de acordo com princípios de ordenação dos espaços, das práticas e do comportamento de seus frequentadores (as “regras de etiqueta”), estabelecendo para cada uma dessas dimensões limites e alcances em função de recortes mais ou menos instituídos. Trata-se da organização da transgressão, perspectiva teórica desenvolvida por Georges Bataille (1980) quando de seu estudo sobre o erotismo, e que se mostrou útil para a compreensão dos mecanismos inerentes ao funcionamento da pegação em três espaços distintos: um banheiro público, uma sauna e um cinema pornô.##plugins.generic.usageStats.downloads##
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Comment citer
Gaspar Neto, V. V. (2012). A orga nização da transgressão em espaços de pegação masculina: três breves relatos etnográficos. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, (31). https://doi.org/10.22409/antropolitica2011.0i31.a42159
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