Ação entre amigos: relações entre banqueiros do bicho e milícias nas disputas político-econômicas da contravenção

Auteurs

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https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i50.a42705

Mots-clés:

Jogo do bicho, Milícia, Contravenção, Caça-níquel, Mercado

Résumé

O mercado de jogos de apostas ilegais no Rio de Janeiro possui diversas formas de ser abordado. Neste trabalho, busca-se compreender e analisar a relação entre dois grupos distintos, porém complementares, denominados de banqueiros do jogo do bicho e milicianos que administram com mãos de ferro o monopólio desse mercado.  Disputas por esse controle envolve a produção de alianças voláteis que se consolidam e se desfazem à medida que os interesses político-econômicos se voltam para a dominação territorial de partes da cidade. Respeitando estruturas hierárquicas e disciplinares, o mercado adquiriu formas empresariais de manter-se lucrativo a partir de valores comuns entre tais os grupos. Além disso, as relações de parentesco e afinidade explicitam o modo com o qual os controles do jogo encontram-se circunscritos entre pequenos grupos inserindo a prática do apadrinhamento como peça inerente a estrutura macropolítica desse mercado.

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Biographie de l'auteur

Rômulo Bulgarelli Labronici, Universidade Federal Fluminense

Pós-Doutorado em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense, Doutor e Mestre em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense. Pesquisador do Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INCT/InEAC) e do Laboratório de Estudos sobre Conflito, Cidadania e Segurança Pública.

Publiée

2020-12-22

Numéro

Rubrique

Dossiê Temático