Entre crimes, documentos e corpos custodiados: as rotinas de trabalho na Central de Audiências de Custódia do Rio de Janeiro

Auteurs

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https://doi.org/10.22409/antropolitica2021.i51.a45514

Mots-clés:

Audiência de Custódia, Etnografia, Conflito

Résumé

Este trabalho é uma descrição e análise das rotinas de trabalho dos profissionais envolvidos na preparação e execução das audiências de custódia na Central de Audiências de Custódia do Rio de Janeiro, situada na Favela do Arará, em Benfica, Zona Norte do Rio de Janeiro. Por meio do trabalho de campo e da observação participante, compilamos e interpretamos os dados etnográficos, produzidos entre 2018 e 2019, à luz dos estudos sobre cultura jurídica no Brasil. O objetivo foi compreender as motivações desses profissionais – a partir de suas vinculações institucionais e interesses pessoais –, as suas percepções e os efeitos que produzem nas audiências de custódia. Neste artigo, trabalhamos com as rotinas de produção documental e as defesas pública e privada em perspectiva comparada. Por fim, como as relações entre o crime, os documentos e o corpo do custodiado, apresentados juntos na audiência, compõem o repertório do juiz para a decisão que pode variar, ainda que se trate da mesma tipificação penal.

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Bibliographies de l'auteur

Yasmin Rodrigues de Almeida Trindade, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduada em Ciências Sociais (IFCS/UFRJ) e Mestra em Direito (PPGD/UFRJ). Pesquisadora do Núcleo de Cultura Jurídica.

Luiz Eduardo Figueira, Programa de Pós-graduação em Direito, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor e Mestre em Antropologia (PPGA/UFF). Professor do Programa de Pós-graduação em Direito (PPGD/UFRJ) e coordenador do Núcleo de Cultura Jurídica.

Publiée

2021-04-19

Numéro

Rubrique

Dossiê Temático