Apresentação: O Direito em Perspectiva Empírica: Práticas, Saberes e Moralidades
##plugins.pubIds.doi.readerDisplayName##:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2021.i51.a49717Mots-clés:
Antropologia do Direito, Pesquisa empírica e Direito, Etnografia jurídica, Antropologia Jurídica, Pesquisa e estudos interdisciplinaresRésumé
Neste Dossiê estão reunidos artigos com ênfase na pesquisa de campo e com argumentação crítica e reflexiva sobre o sistema jurídico brasileiro contemporâneo, destacando suas contradições, dilemas, especificidades e sensibilidade jurídica, isto é, seu “senso de justiça”, principalmente quando se contrastam as doutrinas, leis e tipos ideais do dever ser jurídico com suas práticas judiciais e judiciárias. O Dossiê insere-se como um produto da articulação entre as universidades de várias regiões do país – a Universidade Federal Fluminense, a Universidade Federal de Minas Gerais, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a Universidade Federal de São Carlos, a Universidade Estadual de Campinas, a Universidade de Brasília e a Universidade de São Paulo – e em redes entre pesquisadores que se desenvolvem no Brasil, algumas delas instituídas e articuladas em torno das pesquisas sobre o campo do Direito, como é o caso dos grupos: Grupo de Pesquisa sobre Violência e Administração de Conflitos, da Universidade Federal de São Carlos; Cidadania, Administração de Conflitos e Justiça, da Universidade de Brasília; Laboratório de Estudos de Política e Criminologia, da Universidade Estadual de Campinas; Núcleo de Estudos da Violência, da Universidade de São Paulo; Núcleo de Antropologia do Direito, da Universidade de São Paulo; Núcleo de Pesquisa em Processos Institucionais de Administração de Conflitos, da Universidade Veiga de Almeida; Núcleo de Estudos sobre Direito, Cidadania, Processo e Discurso, da Universidade Estácio de Sá, vinculados ao Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-InEAC); e outras agremiações. Os trabalhos aqui reunidos são resultados desses e de tantos outros empenhos institucionais. Eles reúnem qualidades empíricas, metodológicas e conceituais que merecem a atenção do leitor interessado na temática, concentrando-se em explicitar e problematizar o distanciamento verificado entre a cultura especializada dos operadores jurídicos e a cultura cívica dos cidadãos que recebem a prestação jurisdicional nos tribunais, as prescrições legais e doutrinárias e as práticas dos operadores do sistema de justiça. Outra dimensão apontada pelos artigos aqui publicados, diz respeito às práticas judiciárias e às moralidades que orientam e interferem no poder de agência dos atores do sistema de justiça.
##plugins.generic.usageStats.downloads##
##submission.downloads##
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Copyright (c) 2021 Bárbara Gomes Lupetti Baptista, Fernanda Duarte Lopes Lucas da Silva, Maria Stella Faria de Amorim, Michel Lobo Toledo Lima, Roberto Kant de Lima
Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
O conteúdo da revista Antropolítica, em sua totalidade, está licenciado sob uma Licença Creative Commons de atribuição CC-BY (http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt).
De acordo com a licença os seguintes direitos são concedidos:
- Compartilhar – copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato;
- Adaptar – remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial;
- O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
- Atribuição – Você deve informar o crédito adequado, fornecer um link para a licença e indicar se alterações foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer maneira razoável, mas de modo algo que sugira que o licenciante o apoia ou aprova seu uso;
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.