Maternidade contra o genocídio: o Movimento Mães de Maio frente à democracia das chacinas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2022.i3.a50035

Palavras-chave:

Mães de Maio, democracia das chacinas, antropologia da política

Resumo

O Movimento Mães de Maio é uma rede de mães e familiares das vítimas dos Crimes de Maio de 2006, episódio em que ficaram conhecidos os assassinatos de mais de 600 pessoas no estado de São Paulo cometidos por agentes do Estado. A partir de sua união e luta, as Mães de Maio se tornaram um dos principais movimentos de enfrentamento ao genocídio de pobres, negros e periféricos levados a cabo no Brasil. Neste artigo, analiso o modo como estas mães têm narrado e denunciado as violências estatais, avaliando alguns dos muitos rendimentos teóricos que a categoria nativa de democracia das chacinas pode nos oferecer para compreensão das políticas de morte em curso no país.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Matheus de Araújo Almeida, Universidade de São Paulo

    Doutorando e mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, bacharel em Antropologia pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Publicado

2022-11-03

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

Maternidade contra o genocídio: o Movimento Mães de Maio frente à democracia das chacinas. (2022). Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, 54(3). https://doi.org/10.22409/antropolitica2022.i3.a50035