Fronteiras, conflitos e identidades em um território indígena em disputa: o caso Pitaguary (Ceará)

Auteurs

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https://doi.org/10.22409/antropolitica2022.i1.a52010

Mots-clés:

Fronteiras, Conflito, Lideranças indígenas, Faccionalismo

Résumé

Este artigo tem o objetivo de analisar as fronteiras sociais como espaços de conflito entre os Pitaguary, povo indígena do estado do Ceará. Em um contexto marcado pela constante produção de discursos, representações e acusações entre os atores em disputa, os indígenas delimitavam dois tipos de fronteiras: (1) a de uma coletividade étnica diante dos interesses externos sobre o território e (2) outra demarcando limites entre os grupos faccionais em oposição. Através de pesquisa etnográfica realizada entre os anos de 2016 a 2018, acompanhamos diferentes contextos em que as fronteiras (socioespaciais, físicas e simbólicas) eram acionadas para demarcar a identidade indígena e sua legitimidade. Dessa forma, observamos as agências, os contextos históricos e as situações sociais que produziram e reproduziram esses limites. Além dos benefícios (financeiro, poder, status, reconhecimento) que as lideranças angariaram com a manutenção e o controle dessas fronteiras.

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Bibliographies de l'auteur

Cayo Robson Bezerra Gonçalves, Secretaria da Educação do Estado do Ceará

Professor efetivo de Sociologia da Secretaria da Educação do Estado do Ceará. Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Carlos Guilherme do Valle, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professor do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ph.D. em Antropologia pela University of London.

Publiée

2022-04-01

Numéro

Rubrique

Dossiê Temático